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GNR deteve dois e identificou 22 suspeitos de incêndio florestal

A GNR deteve desde o início do ano, em Montalegre, dois indivíduos pelo crime de incêndio florestal e identificou mais 22 suspeitos de atearem fogos neste concelho, disse hoje fonte desta polícia.

GNR deteve dois e identificou 22 suspeitos de incêndio florestal
Notícias ao Minuto

15:54 - 17/04/15 por Lusa

País Montalegre

A fonte do comando territorial de Vila Real informou a agência Lusa de que, desde janeiro, os militares registaram 194 ocorrências neste concelho, encontrando-se, neste momento, em fase de validação a área ardida.

O presidente da Câmara de Montalegre, Orlando Alves, mostrou-se hoje preocupado com a calamidade dos incêndios que assolou o concelho no último mês, onde disse que foram contabilizadas "400 ocorrências", um número que classificou como "uma loucura".

O autarca referiu ainda que se está "a assistir a ações perfeitamente criminosas". "Todas estas ocorrências são criminosas", salientou.

A fonte da GNR disse que, desde o início do ano, a Guarda procedeu a 22 identificações de indivíduos suspeitos e efetuou duas detenções pelo crime de incêndio florestal.

Segundo a fonte, as ocorrências no concelho de Montalegre "têm muitas vezes origem em pequenas queimas de sobrantes agrícolas, que se propagam, sendo grande parte da área ardida constituída por pastagens e vegetação rasteira".

Esta é uma questão que a GNR diz que tem merecido "toda a atenção", nomeadamente "através de ações de sensibilização, sem no entanto deixar de proceder à fiscalização".

A GNR do Comando Territorial de Vila Real prepara-se para, em breve, "orientar o esforço de patrulhamento para as áreas de maior incidência de ignições e em horários específicos, tendo em conta a análise aos dados já recolhidos no presente ano".

Desde o início de abril e até ao dia 14 de maio, a GNR tem em curso em todo o país a operação "Ignição Zero", que está a envolver cerca de 2600 militares do Serviço de Proteção da Natureza e Ambiente (SEPNA) e do Grupo de Intervenção de Proteção e Socorro (GIPS).

Esta operação visa "despertar consciências para a problemática dos incêndios florestais" e "identificar as situações mais críticas de falta de gestão de combustível em terrenos confinantes com edificações e junto à rede viária, alertando os respetivos proprietários/responsáveis para a sua perigosidade, concedendo-lhes um prazo razoável para a sua regularização".

Desde o início do ano e no âmbito da vigilância da floresta, a GNR contabilizou 4791 ocorrências de incêndio em Portugal, mais 3724 que em igual período de 2014.

Neste período foram detidas 18 pessoas, mais 14 do que no ano passado, identificados 278 identificados (mais 206) e contabilizadas 248 contraordenações (mais 62).

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