“Durante décadas, prostitutas e marinheiros foram os principais residente da Rua Nova do Carvalho, um trilho à beira-rio pavimentado por velhos clubes noturnos à semelhança de Roterdão, Liverpool, Copenhaga e outros portos”.
É assim que o The New York Times começa por definir a famosa Rua Nova do Carvalho, em Lisboa, ainda mais famosa se lhe chamarmos 'Rua Rosa', o cognome derivado do seu pavimento recentemente colorido a cor-de-rosa.
A icónica rua lisboeta está desde ontem destacada numa lista, compilada pela mesma publicação, das '12 ruas preferidas da Europa'.
“Hoje em dia, toda a gente calcorreia aquela rua, que foi fechada ao trânsito, pintada com um alegre tom rosa e elevada à artéria com mais movimento e festa de Lisboa, graças a uma parceria entre donos de bares e ação municipal”, continua o artigo.
A publicação destaca estabelecimentos como o Sol e Pesca, com a sua oferta diferenciada de produtos típicos, o Lateral, onde refere o gin e a cozinha portuguesa modernizada, o Povo, o Bar da Velha Senhora, com os seus espetáculos burlescos, e palcos como o Tokyo e o Music Box.
Juntamente com a Rua Nova do Carvalho, na capital portuguesa, foram eleitas: Rue de Charonne, em Paris; Grosser Muristalden, em Berna; Rüdesheimer Strasse, em Berlim; Calle 31 de Agosto, em San Sebastián; Ripa di Porta Ticinese, em Milão; Pimlico Road, em Londres; Itfaiye Caddesi, em Istambul; The Akerselva River, em Oslo; Kärntner Strasse, Graben e Kohlmarkt, em Viena; Calle Zurbano, em Madrid e Krymska, em Praga.