Está a dar conta a comunicação social portuguesa que foi aceite o plano de insolvência proposto pela Tecnoforma aos credores. Chega assim ao fim o processo de ‘queda’ da empresa onde Pedro Passos Coelho foi consultor e administrador.
Segundo escreve o semanário SOL, entre as entidades credoras estão bancos, sociedades de formação e de advogados, mas também agência de viagens.
A tecnoforma, empresa que tinha como principal área de atividade a formação profissional e consultoria, foi decretada insolvente em 2012. Esta decisão, todavia, foi contestada por um ex-funcionário, que pedia a nulidade da decisão e a abertura de um processo-crime com vista a análise da atividade desenvolvida pela empresa.
A assembleia de credores aprovou agora o plano de insolvência, de acordo com o anúncio publicado hoje no Portal Citius e assinado pela juíza Elisabete Assunção.
No total, há uma dívida de cerca de dois milhões de euros a 124 credores, destacando, na banca, o BCP, BIC, BES, Banco Popular, Santander e Barclays.
Relembre-se que o vínculo do primeiro-ministro à Tecnoforma é um dos temas que tem suscitado maior pressão mediática e política sobre a figura de Pedro Passos Coelho.