"Segurança Social vai continuar a assegurar financiamento das amas"

O ministro da Solidariedade, Emprego e Segurança Social garantiu hoje que o Instituto da Segurança Social (ISS) vai continuar a assegurar o financiamento de mais de 900 amas afetas ao organismo.

Notícia

© Reuters

Lusa
08/04/2015 13:56 ‧ 08/04/2015 por Lusa

País

Mota Soares

"O Instituto da Segurança Social vai continuar a assegurar o financiamento às 950 amas que neste momento estão a ser financiadas pela Segurança Social", afirmou Pedro Mota Soares na Comissão Parlamentar da Segurança Social, onde está a ser ouvido há mais de três horas.

O ministro respondia desta forma à deputada do Bloco de Esquerda (BE) Mariana Aiveca, que o questionou sobre se pretendia acabar com o regime de amas criado em 1978 e se as amas vão ficar sem trabalho.

"É um regime de grande importância que o senhor ministro quer acabar", disse Mariana Aiveca, sublinhando que Pedro Mota Soares "é pioneiro em colocar no desemprego trabalhadores da Segurança Social".

Em resposta à deputada do BE, Mota Soares disse que pretende que "mais pessoas, muito mais famílias e muito mais crianças possam usufruir do regime de amas".

"O problema é que hoje não existe um enquadramento das amas como uma profissão", disse o ministro, adiantando que o objetivo é reconhecer esta atividade e qualificá-las.

Observou que, neste momento, "as amas não são funcionárias públicas, nem podem ser funcionárias doutrem".

"Queremos pela primeira vez dar-lhes essa possibilidade de serem enquadradas em instituições", frisou Mota Soares.

A Assembleia da República aprovou a 03 de outubro do ano passado uma autorização legislativa para que o Governo defina os termos e as condições do acesso à profissão de ama e do exercício da respetiva atividade.

A proposta do Governo prevê que as amas sejam obrigadas a ter formação inicial e contínua, só podendo exercer a atividade com autorização do Instituto da Segurança Social.

As amas deixam, assim, de ter vínculo contratual com o ISS, passando a ser trabalhadoras independentes.

Na audição, o ministro explicou que as amas vão ter a possibilidade de ser enquadradas numa "profissão com uma formação específica", podendo depois ser integradas "num conjunto de novas respostas e passam a existir mais amas".

O objetivo é que "a profissão de ama seja legalmente consagrada" e haja "um crescimento efetivo desta resposta que é francamente necessária e extremamente útil para as famílias".

Partilhe a notícia

Escolha do ocnsumidor 2025

Descarregue a nossa App gratuita

Nono ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.

* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com
App androidApp iOS

Recomendados para si

Leia também

Últimas notícias


Newsletter

Receba os principais destaques todos os dias no seu email.

Mais lidas