Em questão está um investimento de cerca de 500 mil euros, financiado pelo programa PROMAR, o Programa Operacional Pesca.
"A cidade do Montijo há muito que carece de um cais para apoio aos pescadores e às suas famílias na frente ribeirinha", afirmou Nuno Canta, explicando que a localização "na ponta do muro a jusante do cais dos vapores" encontrava-se sujeita a licenciamento das entidades responsáveis pelo ordenamento ribeirinho.
As entidades responsáveis pelo licenciamento, segundo o autarca, são a Administração do Porto de Lisboa, a Agência Portuguesa do Ambiente e a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento da Região de Lisboa e Vale do Tejo.
"Durante dois anos e meio foram realizadas diversas diligências com vista ao licenciamento da construção do cais num combate longo e difícil, mas que teve, no passado dia 16 de março, uma vitória. Finalmente foi dado o parecer e licença à localização do novo cais dos pescadores do Montijo" afirmou o presidente.
O autarca sublinhou que o objetivo fundamental deste investimento não será apenas o construir um porto, mas sim o de "dar melhores condições de trabalho, desde logo, aos pescadores do Montijo".
A nova infraestrutura portuária disponibiliza uma rampa de varadouro, dedicada à manutenção e reparação de embarcações, um terrapleno de cerca de 5.000 m2, a construção de sete casas de apresto e apoio e um espaço com mais de 65 metros para a atracação diária de embarcações.
"O novo cais assume-se não apenas como uma obra para fortalecer as condições da atividade da pesca, mas como uma obra que abre novos horizontes, novas potencialidades, para atividades relacionadas com a náutica ribeirinha", concluiu.