Odemira 'ganha' lar residencial com 24 camas para portadores de deficiência

Um lar residencial para pessoas portadoras de deficiência, com 24 camas e já com "lotação esgotada", vai ser inaugurado em Odemira, no sábado, após um investimento que rondou um milhão de euros, cofinanciado por fundos comunitários.

Cadeira de rodas deficiente deficiência

© Reuters

Lusa
20/03/2015 12:56 ‧ 20/03/2015 por Lusa

País

Investimento

O Lar Residencial Casa na Paisagem pertence à Associação de Paralisia Cerebral de Odemira (APCO), no distrito de Beja, e está instalado no centro da vila, tendo começado a funcionar em dezembro do ano passado.

Nessa altura, "entraram os primeiros residentes", mas só agora foi possível proceder à inauguração, explicou hoje à agência Lusa Manuela Forte, presidente da APCO.

Esta nova valência da associação vem dar resposta a "uma lacuna" identificada em Odemira "há bastantes anos" e vai dar prioridade a pessoas portadoras de deficiência residentes no concelho.

O projeto "é essencial porque não há mais nenhuma resposta no concelho a este nível", realçou Manuela Forte, frisando que, apesar de o lar ter aberto recentemente, "a lotação já está esgotada".

"É uma resposta social de extrema importância" porque é dirigida a adultos portadores de deficiência, "cujos pais também já têm idades avançadas e que, portanto, não têm a possibilidade de continuar a assegurar a prestação dos cuidados que essas pessoas necessitam", referiu.

O lar surge, pois, acrescentou, como "o sítio onde elas realmente podem residir e criar a sua nova casa e o seu novo projeto de vida", sendo "importante para essas pessoas e para as suas famílias".

O equipamento disponibiliza 24 camas -- 22 protocoladas com a Segurança Social -- e, segundo a APCO, vai permitir a criação de 16 novos postos de trabalho no concelho.

A construção do lar representou um investimento global na ordem de um milhão de euros entre projeto, construção, fiscalização e equipamento.

O projeto teve financiamento comunitário, através do Programa Operacional Potencial Humano (POPH), e da Câmara de Odemira, que disponibilizou uma verba de 150 mil euros, doou o terreno e o edifício, o qual foi adaptado e ampliado, e prestou apoio técnico.

Além disso, o montante restante foi assegurado pela própria APCO, que aplicou no projeto a verba conseguida com o 1.º lugar obtido no Prémio BPI Capacitar 2011 e fundos recolhidos numa campanha que decorreu ao longo do processo de construção do lar.

"A campanha de angariação de fundos 'Sonhar uma casa na paisagem' serviu para complementar as necessidades de autofinanciamento e envolver a comunidade", disse a presidente da APCO, satisfeita por a associação ter conseguido "passar do sonho à realidade".

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