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FMI quer exames online para escolher funcionários públicos a despedir

O relatório do Fundo Monetário Nacional (FMI) defende que a realização de exames nacionais online pode ajudar a agilizar o processo de mobilidade especial dos funcionários do Estado, ou seja, a escolher os 20% de trabalhadores que o FMI sugere que seja reduzido. Assim sendo, os funcionários menos qualificados são os principais alvos.

FMI quer exames online para escolher funcionários públicos a despedir
Notícias ao Minuto

07:00 - 10/01/13 por Notícias Ao Minuto

País Reforma do Estado

O relatório do Fundo Monetário Nacional (FMI) defende que a realização de exames nacionais online pode ajudar a agilizar o processo de mobilidade especial dos funcionários do Estado, ou seja, a escolher os 20% de trabalhadores que o FMI sugere que seja reduzido. Assim sendo, os funcionários menos qualificados são os principais alvos.

O Jornal de Negócios explica, esta quinta-feira, que o FMI sugere, no relatório ontem divulgado pelo jornal, uma redução de 20% no número de funcionários do Estado, cuja selecção, “para acelerar o processo”, pode ser feita através da “introdução de exames nacionais online” que, consequentemente, vão permitir escolher os trabalhadores “a enviar para a mobilidade especial”.

Saliente-se que o regime de mobilidade especial consiste numa redução salarial progressiva para metade e na imposição de um limite máximo (dois anos) de permanência no quadro de excedentários, que depois deve evoluir para a recolocação ou para o despedimento.

De acordo com a proposta do FMI, os principais alvos desta medida são “trabalhadores com menos formação”, bem como os funcionários das áreas da “Educação” e “Forças de Segurança”. Uma ideia várias vezes reforçada no documento da instituição liderada por Christine Lagarde.

Acrescenta o Jornal de Negócios que, segundo o relatório, “a mera expectativa de redução de pessoal em 2% pode não resolver (…) o excesso de emprego em algumas áreas”, por isso, o FMI defende que só uma redução da “força de trabalho entre 10% e 20% poderia gerar poupanças” na ordem “dos 795 milhões aos 2,7 mil milhões de euros”.

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