Em declarações à agência Lusa, Pedro Soares, presidente da junta de freguesia de Valadares, afirmou que os atos de vandalismo resultaram em prejuízos ainda não contabilizados no cemitério de Covelo, localizado "num ponto isolado" daquela autarquia, fora da aldeia, junto a terrenos agrícolas.
"Houve coisas arrancadas, coisas partidas. Desapareceram crucifixos, pontos de iluminação [das campas] e algumas imagens. É uma falta de respeito para com um local de culto", argumentou.
O autarca disse que os atos de vandalismo terão ocorrido na noite da passada terça-feira e foram descobertos por populares durante o dia de quarta-feira.
"As pessoas viram uma peça ou outra cá fora, foram ao cemitério e perceberam que havia vandalismo e roubo", frisou Pedro Soares.
De acordo com o autarca, a GNR de São Pedro do Sul esteve no local e está a investigar o caso e a elaborar um inventário dos danos causados e dos prejuízos.
"Não é um inventário fácil de fazer e estamos a pedir às pessoas que ajudem no levantamento. Os prejuízos são todos de particulares", sustentou Pedro Soares que, em seis anos no cargo de presidente de junta, não conhece outro caso do género na freguesia onde existem dois cemitérios.
A junta de freguesia vai, "mais uma vez", solicitar à Câmara Municipal de São Pedro do Sul a iluminação da rua de acesso ao cemitério do Covelo, "como medida de prevenção a futuros atos noturnos", adiantou.