Depois de conhecidas as propostas do FMI para o corte de quatro mil milhões de euros na despesa do Estado, Nobre dos Santos, coordenador da FESAP e vice-presidente da UGT, lembra na TSF que “na Administração Pública, vivemos a situação que é de todos conhecida e, portanto, há situações insustentáveis”.
“Além disso, isto é um processo que não é isolado, ou seja, é um processo que é feito em cima de outro que já aconteceu, portanto o corte em cima do corte só pode dar recessão”, alerta.
“Temos que nos sentar à mesa, como pessoas crescidas, e pensar naquilo que o País quer porque nós não estamos a brincar com as pessoas nem com as funções sociais do Estado. O Governo está única e simplesmente a tratar os portugueses como se fossem mentecaptos”, conclui Nobre dos Santos.