Já existem técnicos do INEM "a ser agredidos na rua"
O responsável pelo INEM adianta, em entrevista ao jornal i, que as últimas notícias sobre a demora no atendimento têm aumentado a agressividade das chamadas e refere que “ultimamente [os técnicos] são agredidos na rua”.
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País Paulo Gonçalves
Numa altura em que os serviços de saúde estão a sofrer com notícias sobre os atrasos no atendimento que levam à morte de utentes nas urgências, chegou a público um caso de um homem de 63 anos, de Espinho, que morreu após esperar 40 minutos pelo INEM.
Paulo Gonçalves, há nove meses à frente do INEM, lamentou, em entrevista ao jornal i, a morte do utente mas sublinha que era um caso de um doente com uma doença muito grave “e que provavelmente não iria ter outro desfecho”.
O responsável acrescenta ainda o comandante da corporação em questão é vice-presidente do sindicato, o mesmo que trouxe o assunto a público.
Para Paulo Gonçalves é preocupante o impacto que estas notícias têm nas pessoas. “Este tipo de notícias tem impacto na agressividade das chamadas e no próprio contacto com os nossos técnicos, que ultimamente são agredidos na rua. As pessoas ficam com dúvidas sobre o nosso trabalho”, referiu.
O responsável não acredita que o problema esteja nos tempos de espera das chamadas e defende melhores condições para os funcionários do instituto, mesmo garantindo a eficiência do serviço.
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