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Viciados online: sinais a que os pais devem estar atentos

O vício na web tem aumentado, acompanhando o facto de as possibilidades online serem cada vez mais – e haver também cada vez mais pessoas com acesso à web. Nalguns casos, já se fala em dependência, como realça um estudo do Instituto Superior de Psicologia Aplicada. O jornal i revela na edição de hoje alguns sinais a que pode estar atento para detectar esta dependência.

Viciados online: sinais a que os pais devem estar atentos
Notícias ao Minuto

11:44 - 05/11/14 por Notícias Ao Minuto

País Estudo

Um estudo desenvolvido pelo Instituto Superior de Psicologia Aplicada, coordenado por Ivone Patrão, debruçou-se sobre o vício na net. Dos 900 jovens analisados, 13% mostravam sinais graves de dependência. Mas o número sobe quando falamos de sinais moderados de dependência. Para os pais, há sinais a que se pode estar atento.

Ao jornal i, Ivone Patrão explica que é importante estar atento a sinais de isolamento ou quando os jovens pedem para deixar de parte atividades extracurriculares. Alterações de humor, a degradação o desempenho escolar ou sinais de que mesmo as saídas com amigos perderam preponderância, podem servir de alerta.

Jovens do sexo masculino, entre o secundário e o ensino superior, sem uma relação amorosa, constituem muitas vezes o perfil mais comum de quem já mostra alguns sinais de dependência da net. Os jogos são, muitas das vezes, um dos principais convites a que muitas horas sejam passadas online.

“Um adolescente que passe cinco horas ao seguidas na internet ao domingo deve fazer os pais questionarem-se”, exemplifica ao mesmo jornal a coordenadora do estudo. Já o psiquiatra Daniel Sampaio alerta para um dos grandes trunfos da web, a possibilidade de poder estar em contacto com alguém noutro canto do planeta, que neste contexto pode complicar a situação.

“Muitas vezes [os jovens] fazem equipas com jogadores noutros fusos horários e mudam as horas das refeições e de dormir”, explicando ainda ao jornal i que só se deve falar em utilização frequente quando a vida online afeta “o sono, a alimentação, o desempenho escolar e as relações familiares”.

Confiscar aparelhos, sugere Daniel Sampaio, é o tipo de medida já considerada drástica. Antes, o que os especialistas aconselhem é a uma negociação em que se impõem regras, mas se definem também períodos e horários, sem descurar outras tarefas importantes. Casos mais graves poderão requerer apoio especializado. É também importante o exemplo: “é difícil um pai criticar o filho por estar sempre no Facebook quando faz exatamente o mesmo”, exemplifica o psiquiatra.

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