Em comunicado enviado às redações, a FNSTFPS denuncia que está a ser contactada “por muitos trabalhadores de hospitais EPE” que dão conta de que “os respetivos conselhos de administração os estão a pressionar no sentido de não aderirem à greve nacional da Saúde, convocada para amanhã, dia 24 de outubro, alegando que a mesma foi irregularmente convocada”.
O sindicato esclarece, porém, que tal argumento “trata-se de uma manifesta manobra de intimidação dos trabalhadores, de uma mentira e de uma ilegalidade, face ao disposto na Lei do Contrato de Trabalho em Funções Públicas”.
Mais, acrescenta a FNSTFPS, foi publicado “no prazo legal estabelecido, em órgão de comunicação social de divulgação nacional, o aviso prévio de greve, conforme lhe competia, sendo este ato suficiente, de acordo com a lei, para competente conhecimento do Governo e das entidades empregadoras públicas”.
Neste sentido, e na véspera da paralisação, a Federação “apela aos trabalhadores que estão a ser alvo das mais variadas pressões, para que resistam às mesmas”, que “desmascarem as investidas do Governo e das EPP contra os seus direitos fundamentais”, e que aderiram “à Greve Nacional da Saúde, convocada para o dia de amanhã, entre as 0h00 e as 24h00 horas”.