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Médicos nacionais já põem doentes paralisados a andar desde 2001

Um pouco por todo o mundo foi ontem notícia a fantástica recuperação de um homem que estava paralisado, mas que conseguiu voltar a andar graças a uma inovadora cirurgia. Contudo, revela esta quarta-feira o Diário de Notícias, em Portugal já se faz este tipo de operações desde 2001.

Médicos nacionais já põem doentes paralisados a andar desde 2001
Notícias ao Minuto

08:54 - 22/10/14 por Notícias Ao Minuto

País Medicina

A técnica é inovadora e os resultados são surpreendentes. O caso de Darek Fidyka que voltou a andar depois de ter estado quatro anos paralisado foi ontem notícia um pouco por todo o mundo. A equipa liderada por Geoffrey Raisman conseguiu, através de um auto transplante de células das mucosas olfativas, que Darek voltasse a caminhar, embora com algumas limitações.

O feito foi publicado na revista científica Cell Transplatantion. Contudo, este procedimento não é propriamente novidade em terras portuguesas.

Escreve o Diário de Notícias que, desde 2001, já se fazem operações deste género em Portugal, mais precisamente no Hospital Egas Moniz.

A equipa liderada pelo neurologista Carlos Lima, que entretanto morreu, aplicou esta técnica a dezenas de pacientes nacionais e internacionais, mais precisamente norte-americanos.

Um deles, António Pereira, natural de Peniche, ficou paralisado em 2004. Depois de ser submetido à intervenção cirúrgica inovadora no Hospital Egas Moniz, em Lisboa, voltou a caminhar. Atualmente, revela o DN, trabalha numa loja de informática, toma banho sozinho e conseguiu recuperar a sensibilidade e o controlo abdominal e da bexiga.

Os resultados positivos alcançados com este método levaram o programa português a contar, desde 2003, com o apoio do Wayne State University, em Detroit.

A conselheira norte-americana da técnica criada em Portugal garantiu ao DN que “tudo o que está na técnica do professor Raisman já estava no nosso procedimento”.

“O que há é uma abordagem diferente”, garantiu Jean Peduzzi-Nelson, acrescentando que atualmente este tipo de intervenção cirúrgica está parado, à espera de autorizações.

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