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Portugueses que mataram compatriota em Espanha começam a ser julgados

Os três portugueses que foram detidos em 2023 por serem suspeitos de terem matado um compatriota de 70 anos, em 2019, começaram a ser julgados na sexta-feira, em Zamora, Espanha.

Portugueses que mataram compatriota em Espanha começam a ser julgados

© Guardia Civil

Notícias ao Minuto
18/10/2025 22:52 ‧ há 7 horas por Notícias ao Minuto

País

Espanha

Dois homens e uma mulher de nacionalidade portuguesa que foram detidos em 2023 por serem suspeitos do assassinato de um compatriota de 70 anos, em 2019, começaram a ser julgados na sexta-feira, na província espanhola de Zamora.

 

O advogado da acusação, Miguel Ángel Martín Anero, deu conta de que pedirá a pena máxima para o trio, uma vez que se tratou de “um claro homicídio” por razões económicas. O responsável apontou que os suspeitos pretendiam roubar o dinheiro que a vítima tinha nas suas contas bancárias e que, apesar de os arguidos se culparem uns aos outros, o idoso “não teve qualquer possibilidade de defesa”, noticiou o La Opinión de Zamora.

O mesmo meio adiantou que, de acordo com o advogado, os factos indicam que os suspeitos “o tenham adormecido e afogado no rio, além de o terem amarrado com fita adesiva, o tenham colocado num saco de cal viva e o tenham deixado enterrado... até que apareceu”.

Já o Ministério Público pediu uma pena de 25 anos de prisão para um dos homens e para a sua companheira, além de 14 anos de prisão para o terceiro elemento, enquanto cúmplice.

Isto porque, segundo a acusação, o casal transportou a vítima até ao lago de Sanábria, onde lhe deu uma substância para que adormecesse. Depois, os suspeitos afogaram o homem e atiraram o seu corpo para o rio Tera – amarrado, com a boca e cabeça tapadas com fita adesiva e as pernas num saco de cal viva. O terceiro arguido, que era colega de casa do idoso, terá permanecido em Verín, para ter um álibi.

Portugueses detidos por matarem compatriota em Espanha em 2019

Portugueses detidos por matarem compatriota em Espanha em 2019

A vítima foi encontrada morta, em dezembro de 2019, em Espanha. Autópsia confirmou que morte ocorreu por asfixia por submersão.

Notícias ao Minuto | 16:01 - 22/12/2023

A defesa, por seu turno, pediu que os três indivíduos fossem libertados sem acusação, argumentando que não existem provas de que tenham sido eles os responsáveis pelo crime. Negou, inclusive, que o alegado cúmplice tenha estado envolvido no caso, e apontou que o outro homem encontrava-se internado num hospital no Porto na altura do crime. Já a mulher terá dito que tinha problemas nas costas e, como tal, não poderia ter atirado o corpo da vítima para o rio.

Recorde-se que o cadáver do português foi encontrado no final de dezembro de 2019, no rio Tera. As autoridades equacionaram que poderia tratar-se de um suicídio e tentaram identificar a vítima, mas não tiveram sucesso. A investigação só deu frutos dois anos depois, quando foi possível apurar a identidade do homem, com recurso a impressões digitais armazenadas pelas autoridades do Reino Unido, onde o português tinha residido e tinha antecedentes criminais.

Os três suspeitos foram detidos em 2023 e, tal como a vítima, viviam entre Verín e Chaves. Desde então que estão em prisão preventiva.

Leia Também: Idosa encontrada presa em quarto com excrementos e cadáveres de animais

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