O suspeito, de 52 anos, foi presente, na quinta-feira, ao Tribunal Judicial de Trancoso, onde corre termos a queixa-crime que deu origem à investigação, tendo saído em liberdade, mas obrigado a "apresentações periódicas no posto policial da sua área de residência", confirmou fonte judicial à agência Lusa.
O detido está indiciado por burlas qualificadas que terão lesado as vítimas, já identificadas, em cerca de 800 mil euros.
"Desde 2012, o suspeito tem vindo a valer-se da sua atividade profissional, enquanto mediador de seguros, para levar os seus clientes a 'investir' em aplicações financeiras das instituições às quais estava ligado. Porém, os investimentos não chegavam a concretizar-se", adiantou a PJ em comunicado enviado à agência Lusa.
A PJ acrescentou que o arguido "apoderou-se dos respetivos montantes, dissipando-os posteriormente através de contas bancárias de familiares".
A investigação teve origem numa queixa cujo dano atingiu os 300 mil euros, tendo já sido identificadas cerca de duas dezenas de vítimas pelo Departamento de Investigação Criminal da Guarda.
A investigação prossegue os seus trâmites até "ao cabal esclarecimento dos factos e identificação de todas as vítimas", num inquérito que é titulado pelo Ministério Público da Guarda.
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