"Não há dúvida que temos de rever a forma de recrutamento, simplificando, encurtando, revendo critérios de admissibilidade e de organização das provas, tudo sem perder a qualidade e a exigência. O Governo está a preparar um diploma que vem responder a esta dificuldade no recrutamento e a uma maior exigência do sistema prisional", afirmou Rita Alarcão Júdice.
No total, reuniram condições para iniciar a formação 57 dos 403 candidatos a 225 vagas, um número que a governante reconheceu ter ficado aquém do que o executivo pretendia.
Numa curta intervenção, a ministra da Justiça associou o número reduzido de formandos à "lentidão do procedimento concursal", iniciado há cerca de um ano, à "multiplicidade e a especificidade de provas" e aos "requisitos de candidatura".
Neste contexto, Rita Alarcão Júdice concluiu ter perante si "os melhores".
Segundo informação prestada durante a cerimónia, o curso começou em 13 de outubro e está a ser frequentado por 50 homens e sete mulheres, com idades compreendidas entre os 22 e os 33 anos, maioritariamente originários das regiões Norte e Centro e com o 12.º ano de escolaridade.
A expectativa é que os formandos estejam prontos a iniciar funções em julho de 2026.
A cerimónia decorreu na Divisão de Formação de Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais, em Caxias, concelho de Oeiras, distrito de Lisboa, e contou também com a presença do diretor-geral de Reinserção e Serviços Prisionais, Orlando Carvalho.
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