As alegações finais do Ministério Público (MP) e dos assistentes estão agendadas para 27 de novembro, seguindo-se a das defesas a 2, 3, 4, 05, 11 e 12 de dezembro.
A Operação Babel, relacionada com a alegada viciação e violação de normas e instrução de processos de licenciamento urbanísticos em Gaia, tem 16 arguidos, incluindo o ex-vice-presidente da Câmara de Gaia Patrocínio Azevedo e os empresários do ramo imobiliário Paulo Malafaia e Elad Dror acusados de dezenas de crimes económicos como corrupção e tráfico de influências.
O MP sustenta que Elad Dror, fundador do grupo Fortera, e Paulo Malafaia "combinaram entre si desenvolverem projetos imobiliários na cidade de Vila Nova de Gaia, designadamente os denominados Skyline/Centro Cultural e de Congressos, Riverside e Hotel Azul", contando com o alegado favorecimento por parte do antigo vice de Gaia, que receberia em troca dinheiro e bens materiais, como relógios.
Patrocínio Azevedo, que esteve cerca de 23 meses em prisão preventiva, foi libertado em abril, ficando sujeito a apresentações periódicas às autoridades três vezes por semana e proibido de contactar com os restantes arguidos.
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