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Açores e Marinha estabelecem bases para operação do navio Azores Ocean

O Governo dos Açores e a Marinha Portuguesa assinaram hoje um protocolo que estabelece as bases para a operação e manutenção do navio de investigação científica Azores Ocean, garantindo a articulação entre o trabalho científico e a vigilância marítima.

Açores e Marinha estabelecem bases para operação do navio Azores Ocean

© Marinha Portuguesa/ Site

Lusa
15/10/2025 17:02 ‧ há 10 horas por Lusa

País

Azores Ocean

O navio é "uma das mais relevantes infraestruturas" do Cluster do Mar dos Açores, financiado pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).

 

Segundo uma nota divulgada pelo executivo açoriano (PSD/CDS-PP/PPM), a chegada da embarcação ao arquipélago está prevista para o final de 2025, altura em que será integrado na estratégia regional de desenvolvimento científico e tecnológico ligado ao mar, em articulação com o futuro centro de investigação Tecnopolo -- Martec, a construir na cidade da Horta, no Faial.

Com cerca de 20 milhões de euros de investimento, o Azores Ocean foi concebido como uma plataforma de investigação moderna, tecnologicamente avançada e energeticamente eficiente, com propulsão diesel-elétrica, autonomia de 15 dias e capacidade para 30 pessoas embarcadas.

Equipado com laboratórios, centro de dados e sistemas acústicos de mapeamento até 5.000 metros de profundidade, o navio permitirá missões de prospeção biológica, biotecnológica e energética, contribuindo para a produção de conhecimento e inovação científica, explica ainda o Governo Regional.

Na cerimónia, na cidade da Horta, o presidente do Governo dos Açores, José Manuel Bolieiro, sublinhou que "o Azores Ocean servirá Portugal inteiro", destacando que esta plataforma "consolida o papel da região no campo da investigação e traduz a visão atlântica de um país que valoriza o conhecimento e a sustentabilidade".

"Somos mais mar que terra e estamos potenciando com ciência um país atlântico com relevância no mundo", disse o chefe do executivo, citado na nota, realçando o contributo do arquipélago na defesa da biodiversidade e no avanço das políticas de conservação marinha.

José Manuel Bolieiro afirmou ainda que "os Açores querem ser relevantes num futuro que se está a construir no presente, pela sustentabilidade, pela ciência, pela investigação e pelo serviço à humanidade", e reiterou que este projeto é um exemplo de cooperação e de visão estratégica partilhada entre a região e o Estado.

O Governo Regional sublinhou que este acordo "reforça a cooperação estratégica entre as duas entidades, permitindo uma utilização mais eficiente dos recursos públicos e garantindo a articulação entre a investigação científica e as missões de segurança e vigilância marítima sob jurisdição nacional".

Leia Também: Júri exige proposta para compra da Azores Airlines até 24 de outubro

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