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Moradores de Lisboa protestam pelo direito ao descanso em frente à câmara

A associação 'Aqui Mora Gente' organizou um protesto na Praça do Município em nome dos moradores de Lisboa e "pelo direito ao descanso". A manifestação contou com dezenas de pessoas e com um 'flash mob' com mantas de emergência.

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© Luis Boza/NurPhoto via Getty Images

Natacha Nunes Costa com Lusa
10/10/2025 10:00 ‧ há 6 horas por Natacha Nunes Costa com Lusa

País

Protesto

Dezenas de moradores da cidade de Lisboa manifestaram-se "pelo direito ao descanso", na tarde de quinta-feira, 9 de outubro, na Praça do Município, com a ajuda de mantas de emergência douradas.

 

O protesto foi organizado pela associação 'Aqui Mora Gente' e aconteceu a três dias das eleições autárquicas, que realizam no domingo, dia 12 de outubro.

Nas imagens, entretanto partilhadas pela Getty Imagens, é possível ver o 'flash mob' em frente à Câmara Municipal de Lisboa. Algumas pessoas chegaram mesmo a deitar-se em cima das mantas de emergência cedidas pela associação.

Como explicou a 'Aqui Mora Gente' nas redes sociais, este protesto pretende alertar para os "níveis intoleráveis de ruído, insegurança, sujidade e insalubridade, degradação e descaracterização do espaço público, e condições de funcionamento dos estabelecimentos comerciais".

"A instalação não é espetáculo, mas necessidade. É um grito de atenção, uma exigência dirigida ao poder, um espelho erguido diante da própria cidade", realçou a associação de moradores de Lisboa, segundo a agência Lusa.

O objetivo das mantas era, com o seu brilho metálico, refletir "tanto a superfície de uma cidade vibrante como o cansaço que a atravessa". "São ao mesmo tempo camas e sinais: camas que evocam milhares de noites mal dormidas pelos residentes, e sinais de alarme, declarando a emergência vivida por quem sofre as consequências da inação", explicou ainda a associação, antes da manifestação.

O 'flash mob' pretendia também, segundo a associação de moradores, condensar a intimidade do repouso na linguagem da urgência, ao substituir a maciez de um lençol pelo reflexo frio de uma manta de emergência: "O que deveria ser banal tornou-se crise; o que deveria ser privado foi forçado a tornar-se testemunho público".

Leia Também: Moradores de Lisboa protestam a 9 de outubro pelo direito ao descanso

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