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Mais de 20 neonazis agridem e roubam imigrante na A1: "Está escrito 1143"

Um imigrante da comunidade sikh, com origem na Índia, terá sido agredido a pontapé e com cabeçadas numa estação de serviço na A1. Agressões terão ficado gravadas nos sistemas de vigilância e as autoridades estarão à procura dos suspeitos: entre 20 a 30.

Mais de 20 neonazis agridem e roubam imigrante na A1: "Está escrito 1143"

© Reuters

Notícias ao Minuto
09/10/2025 22:03 ‧ há 12 horas por Notícias ao Minuto

Cerca de 20 a 30 membros de um grupo neonazi terão espancado um imigrante pertencente à comunidade sikh, com origem na Índia. A situação aconteceu no domingo, tendo a vítima, Racchhpa, sido hospitalizada em Santarém, onde ainda esta quinta-feira foi observada por profissionais de saúde.

 

De acordo com o que avança a SIC Notícias, os membros do grupo insultaram e espancaram o homem, de 29 anos.

"Estava a passar na cafetaria. Estava lá uma pessoa que começou a falar sobre mim. Disse: 'Beija aqui'. Pensei que estava a brincar comigo", começou por recordar, em declarações à emissora.

De acordo com o que referiu, os atacantes perguntaram-lhe se ele estava a ver o que estava escrito numa camisola que envergavam - e Racchhpa questionou-os sobre o que era, ao que o homem que viria a ser um dos agressores, respondeu: "Está escrito 1143. Quer dizer que é para te ires embora daqui. Volta para o teu país. Não podes ficar aqui. Esta é a minha casa. E foi assim".

Segundo a SIC Notícias, o momento em que Racchhpa começou a ser agredido foi captado pela videovigilância no local, que estará a ser usada pelas autoridades para identificar os suspeitos.

Primeiro, Racchhpa, que vive em Portugal há seis anos, terá sido atingido com uma cabeçada. "Chegou ao pé de mim e deu-me uma cabeçada. Agarrou a minha camisola e eu agarrei a dele. Começou a bater-me nas costas, caí. O resto - não tenho a certeza -, mas eram 20 ou 30 pessoas a bater-me", afirmou.

Para além das agressões, a murro e pontapé, Racchhpa foi também roubado. À Guarda Nacional Republicana, o homem explicou o que se tinha passado.

Por agora, os ferimentos estão considerados ligeiros. O canal explica ainda que o grupo parou na estação quando seguiam de Lisboa em direção ao Porto.

"Antes, não sabia que este era um grupo racista. Para mim é racista. O que me aconteceu é racismo", considerou, falando do grupo 1143.

Leia Também: Líder do partido neonazi grego Aurora Dourada vai ser posto em liberdade condicional

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