Um homem de 32 anos foi detido pela 15.ª vez por falta de carta de condução, na freguesia de Alcântara, em Lisboa, revelou a Polícia de Segurança Pública (PSP), esta quarta-feira, num comunicado enviado ao Notícias ao Minuto.
De acordo com esta força de segurança, desta vez, o suspeito foi detido pelas 6h30 de domingo, 5 de outubro, durante uma operação 'stop' na Avenida Brasília, junto ao Museu do Oriente.
Logo no momento da abordagem, o homem informou os polícias que só tinha uma carta de condução emitida pela Guiné-Bissau, em formato digital, em março de 2023.
Após a identificação do condutor, os agentes repararam que este tinha dado entrada em Portugal em março de 2022, o que fez com que suspeitassem da carta de condução apresentada.
Ao ser questionado sobre os motivos pelos quais não tinha carta de condução em suporte físico, o homem admitiu que o alegado documento digital tinha-lhe sido enviado em março de 2025, depois de ter efetuado uma transferência bancária online no valor de 600 euros, através do cartão Revolut.
Após uma pesquisa no sistema informático do IMT e de não terem conseguido localizar qualquer registo de condução válido averbado ao nome do suspeito, os polícias procederam à detenção do mesmo.
Depois de pesquisarem também no sistema informático da PSP, os agentes concluíram que o guineense já tinha, inclusive, sido detido anteriormente 14 vezes, por falta de habilitação legal para conduzir.
Conta a PSP que no interior do veículo foi ainda encontrado um recipiente com líquido suspeito e uma garrafa com fundo falso, onde se encontravam "vários saquinhos" com droga, o condutor disse ser para consumir com amigos.
No entanto, as autoridades desconfiaram desta justificação, uma vez que o homem tinha na sua posse várias notas, que podem ser provenientes da venda de produto estupefaciente, uma vez que a droga apreendida estava distribuída por vários sacos individuais.
Ao todo foram apreendidas 149.70 doses de anfetaminas e 139 doses individuais de ecstasy.
Já o suspeito será agora presente a primeiro interrogatório judicial para aplicação das medidas de coação tidas como adequadas.
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