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APREN: País continua a destacar-se nas renováveis, mas é preciso executar

A Associação Portuguesa de Energias Renováveis (APREN) salientou hoje que Portugal continua a destacar-se como referência num cenário global de desaceleração das renováveis, mas realçou que o sucesso depende da capacidade de executar as metas.

APREN: País continua a destacar-se nas renováveis, mas é preciso executar

© Getty Images

Lusa
08/10/2025 11:08 ‧ há 2 horas por Lusa

"Num cenário global de desaceleração, o nosso país continua a destacar-se como uma referência, aproximando-se rapidamente de um sistema elétrico quase totalmente renovável", apontou a associação, em resposta escrita à Lusa, a propósito do relatório anual sobre energias renováveis da Agência Internacional de Energia (AIE), divulgado na terça-feira.

 

A AIE reduziu as expectativas para o crescimento global da eletricidade renovável em 5% até 2030, essencialmente devido às mudanças políticas nos Estados Unidos (EUA) e na China, e colocou fora do alcance a meta da Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2023 (COP28) de triplicar a capacidade global de renováveis até 2030.

A agência internacional reviu as suas projeções para os EUA em baixa de quase 50% face às de 2024, justificando com alterações nas políticas, que resultaram na eliminação antecipada de incentivos fiscais, restrições à importação e na suspensão e redução de licenças para projetos eólicos e solares fotovoltaicos 'onshore' em terras federais.

A APREN considerou que o relatório "reforça o papel de liderança da Europa e, em particular, de Portugal, na transição energética" e que este reconhecimento confirma que o país "está no caminho certo, mas também evidencia que é urgente acelerar o ritmo".

"O país dispõe de uma base sólida, mas o sucesso depende da capacidade de execução", vincou a associação, destacando a necessidade de transpor a totalidade da diretiva europeia REDIII (Renewable Energy Directive III) e de tratar as energias renováveis "como um interesse público superior, essencial para a segurança energética, para a competitividade da economia e para a redução da fatura energética das famílias portuguesas".

Para a APREN, "o desafio não é definir metas, mas concretizá-las", considerando para isso fundamental o "consenso político e social em resultados tangíveis".

Já quanto às medidas anunciadas pelo Governo, para a criação das Zonas de Aceleração de Energias Renováveis e o novo decreto-lei que simplifica os pedidos de ligação à rede, a APREN considerou que "representam passos concretos na direção certa" e respondem a "preocupações há muito identificadas pelo setor".

Leia Também: Energias renováveis abasteceram 57% do consumo em setembro. E o consumo?

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