Cinco docentes e investigadores do Instituto Politécnico da Guarda (IPG) estão entre os "2% de cientistas mais citados do mundo", segundo a lista elaborada pela Universidade de Stanford, nos Estados Unidos.
Elaborada em colaboração com a editora especializada na publicação científica Elsevier, da lista 'World's Top 2% Scientists 2025' constam os nomes de André Moreira, Filipa Melo, Luís Rodrigues da Silva, Paula Coutinho e Sónia Miguel, todos docentes da Escola Superior de Saúde (ESS), revelou o Politécnico da Guarda num comunicado enviado à agência Lusa.
Os docentes integram "o grupo restrito de investigadores com maior impacto científico a nível global, de acordo com os indicadores de citação da base de dados Scopus, uma das maiores e mais completas plataformas de indexação de publicações científicas a nível mundial -- também gerida pela Elsevier".
Para Maximiano Rodrigues, vice-presidente do IPG, citado no comunicado, "o facto de o Politécnico ter investigadores entre os mais citados mundialmente mostra que, mesmo fora dos grandes centros, aqui se produz ciência de excelência capaz de impactar o mundo".
O também responsável pelo pelouro da Investigação no Politécnico acrescentou que, com o "contínuo investimento" do IPG em Investigação & Desenvolvimento (I&D) e o "empenho e excelência" dos investigadores, "esta trajetória de crescimento e inovação continuará a inspirar novas gerações e a afirmar o papel do Politécnico da Guarda como referência no conhecimento e na ciência".
Este ano, a edição do ranking inclui cerca de 236 mil cientistas de todas as áreas do conhecimento, entre eles 984 investigadores de instituições de ensino superior portuguesas. A Universidade do Minho, por exemplo, inclui 69 investigadores.
O Politécnico da Guarda tem cinco investigadores listados no 'World's Top 2% Scientists 2025'.
"Este reconhecimento internacional é motivo de grande orgulho para toda a comunidade académica do IPG e reflete o compromisso dos nossos investigadores com uma produção científica de excelência que tenta responder a problemas globais", afirmou, por sua vez, Joaquim Brigas, presidente do Politécnico da Guarda.
Para o dirigente, "com a sua forte aposta na investigação, inovação e cooperação internacional, o IPG tem vindo a afirmar-se como um polo de desenvolvimento científico e tecnológico no interior do país".
O Politécnico explicou que a lista 'The World's Top 2% Scientists' baseia-se em métricas de citação padronizadas que incluem "citações totais, índice h (por exemplo, se um investigador tem um índice h = 10, significa que possui pelo menos 10 artigos que foram citados 10 ou mais vezes), índice hm (ajustado por coautoria) e um indicador composto que considera a posição de autoria e minimiza o impacto da autocitação".
Os dados usados foram extraídos da base de dados Scopus e estão atualizados até ao final de 2024.
Atualmente, o IPG participa em seis unidades de Investigação & Desenvolvimento ativas em várias áreas científicas e tecnológicas com classificação positiva da Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT), quatro delas com a classificação "Muito Bom".
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