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Ordenados de setembro em atraso na Segurança Social de Castelo Branco

A 30 de setembro o contrato do consórcio, responsável pelo Centro de Contacto da Segurança Social em Castelo Branco, terminou. Nessa mesmo dia, foi comunicado ao Instituto da Segurança Social (ISS) que os salários não iam ser pagos a tempo.

Ordenados de setembro em atraso na Segurança Social de Castelo Branco

© Global Imagens

Carolina Pereira Soares
06/10/2025 22:18 ‧ há 8 horas por Carolina Pereira Soares

O Centro de Contacto da Segurança Social em Castelo Branco ainda não pagou os ordenados de setembro aos funcionários.

 

Em resposta ao Notícias ao Minuto, fonte da Segurança Social confirmou o atraso nos pagamentos, referindo que a "30 de setembro terminou o contrato com o consórcio CTT/Reditus para a operação", "tendo-se iniciado no dia 1 de outubro colaboração com a empresa Synchro, na sequência de concurso público".

“Os trabalhadores mantiveram-se e a passagem da gestão da operação entre as duas empresas foi assegurada sem qualquer interrupção dos serviços”, refere a entidade. 

Contudo, "no último dia do mês, a Reditus comunicou ao Instituto da Segurança Social (ISS) que não conseguiu pagar os salários aos trabalhadores do Centro de Contacto, prevendo o seu pagamento nos dias seguintes".

O ISS diz que, ao ter conhecimento da situação, "enviou uma notificação ao consórcio CTT/Reditus relembrando as suas responsabilidades e obrigações legais e exigindo, no prazo de 5 dias, a regularização do pagamento dos salários em atraso". Ora, fazendo as contas, o prazo termina na terça-feira, dia 7 de outubro.

“O Instituto da Segurança Social (ISS) está atento e a acompanhar a situação para que esta seja regularizada pelo consórcio CTT/Reditus urgentemente”, garante a entidade.

O atraso nos pagamentos foi denunciado pelo partido RIR - Reagir, Incluir, Reciclar, numa nota enviada às redações, onde considerou "inadmissível que os funcionários de um serviço público da Segurança Social se encontrem sem vencimentos, o que os afeta gravemente e às respetivas famílias, estando em causa as condições básicas da sua sobrevivência".

O partido fez questão de dizer que a responsabilidade dos pagamentos não recai no ISS, contudo "tem a responsabilidade de diligenciar para que a situação seja solucionada rapidamente". Aliás, o RIR defende ainda que os próprios Correios de Portugal têm responsabilidade na matéria "mais que não seja moral" para solucionar, o mais rapidamente possível, a situação.

Leia Também: Apoios? Associação acusa Governo de ter ignorado pessoas com deficiência

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