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MNE confirma: Portugueses da flotilha chegam às 22h40 a Lisboa

Os quatro portugueses que fizeram parte da flotilha humanitária Global Sumud chegam hoje, pelas 22h40, ao aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa, após terem sido repatriados de Israel, anunciou o Governo.

MNE confirma: Portugueses da flotilha chegam às 22h40 a Lisboa

© Esra Hacioglu/Anadolu via Getty Images

Lusa
05/10/2025 17:25 ‧ há 17 horas por Lusa

Segundo o Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE), os ativistas serão recebidos pelo secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, Emídio Sousa.

 

O MNE já tinha anunciado que ocorreria hoje o repatriamento dos cidadãos portugueses -- a coordenadora do Bloco de Esquerda, Mariana Mortágua, a atriz Sofia Aparício e os ativistas Miguel Duarte e Diogo Chaves --, que foram detidos na noite de quarta para quinta-feira passada, quando as forças israelitas intercetaram as cerca de 50 embarcações da Flotilha Global Sumud, que pretendia entregar ajuda humanitária na Faixa de Gaza.

Segundo o ministério tutelado por Paulo Rangel, a embaixadora de Portugal em Telavive, Helena Paiva, esteve hoje no centro de detenção de Ketsiot, em Israel, para se "assegurar do bom desenvolvimento do processo de repatriamento".

Os portugueses, acrescentou o MNE, foram acompanhados por um diplomata durante todo o percurso.

Os cidadãos portugueses, juntamente com mais de 450 ativistas de várias nacionalidades, foram levados pelas autoridades israelitas para um centro de detenção no deserto de Neguev, no sul de Israel, após as embarcações terem sido intercetadas pela Marinha israelita em alto mar.

A embaixadora portuguesa em Telavive, Helena Paiva, visitou os portugueses na sexta-feira, indicando que se encontravam "bem de saúde", mas que tinham relatado "várias queixas", que motivaram um protesto imediato da diplomata junto das autoridades israelitas e um protesto do ministro de Estados e dos Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel, junto do embaixador israelita em Lisboa, Oren Rozenblat.

O MNE deu conta de que os ativistas "não foram sujeitos a violência física", mas experimentaram "condições difíceis e duras à chegada ao porto de Ashdod [para onde foram levados] e no centro de detenção", além de terem estado "bastante tempo" sem água e comida.

O primeiro-ministro, Luís Montenegro, disse esperar que os cidadãos portugueses possam regressar ao país "sem nenhum incidente", considerando que a mensagem da flotilha humanitária foi transmitida.

Descrevendo-se como "pacífica", a flotilha afirmou que queria "romper o bloqueio de Gaza" e prestar "ajuda humanitária a uma população sitiada que enfrenta a fome e o genocídio".

O Governo israelita tem condenado repetidamente iniciativas como a da flotilha, acusando os ativistas de serem apoiados pelo movimento islamita palestiniano Hamas.

O ministro da Segurança Nacional de Israel, Itamar Ben Gvir, de extrema-direita, visitou os ativistas no porto de Ashdod e chamou-lhes "terroristas" e "apoiantes do terrorismo", instando o primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, a mantê-los "durante alguns meses" presos, em vez de proceder à sua deportação.

[Notícia atualizada às 17h29]

Leia Também: Israel confirma deportação de portugueses (e outros cidadãos) para Madrid

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