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5 de Outubro. Cerimónia marcada por silêncio a uma semana das Autárquicas

A cerimónia que assinala o 5 de Outubro decorreu hoje, em Lisboa, sem as habituais intervenções políticas, um silêncio justificado pela proximidade com as eleições autárquicas, que ocorrem dentro de uma semana.

5 de Outubro. Cerimónia marcada por silêncio a uma semana das Autárquicas

© Lucas Neves/NurPhoto via Getty Images

Lusa
05/10/2025 12:28 ‧ há 6 horas por Lusa

Pelas 11h30, a banda da Guarda Nacional Republicada (GNR) chegou à Praça do Município, em Lisboa, sob o olhar atento de poucas dezenas de turistas, onde já se encontrava o presidente da Câmara Municipal, Carlos Moedas.

 

Cerca de 30 minutos depois, chegou o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, a esta que será a sua última cerimónia do 05 de Outubro em funções.

Seguiu-se o hino nacional, entoado pela banda da GNR, e o içar da bandeira a partir da varanda principal da Câmara.

O ato solene contou com as principais figuras do Estado, nomeadamente, Marcelo Rebelo de Sousa, o presidente da Assembleia da República, José Pedro Aguiar-Branco, e o primeiro-ministro, Luís Montenegro, além de Carlos Moedas.

A cerimónia foi restrita a convidados institucionais, recebidos no interior da Câmara de Lisboa.

Em 12 de setembro, Marcelo Rebelo de Sousa já tinha avisado que a celebração não teria discursos e apenas o içar da bandeira, devido à campanha para as eleições autárquicas, que se realizam em 12 de outubro.

Esta não é a primeira vez que a comemoração da implantação da República Portuguesa decorre sem intervenções políticas. Já em 2019 foi realizada uma cerimónia sem discursos por coincidir com o dia de reflexão para as eleições legislativas.

O 05 de Outubro voltou a ser feriado nacional em 2016 - tinha sido eliminado em 2013 pelo anterior Governo PSD/CDS-PP - e é uma das quatro datas anuais em que o chefe de Estado tem discursos protocolares, juntamente com o 25 de Abril, o 10 de Junho e Dia de Ano Novo.

Nas eleições autárquicas, que decorrem entre as 08h00 e as 20h00 de 12 de outubro, os eleitores vão eleger os órgãos dirigentes de 308 câmaras municipais, 308 assembleias municipais e 3.221 assembleias de freguesia.

Outras 37 freguesias vão escolher o executivo em plenários de cidadãos, por terem menos de 150 votantes.

Leia Também: Marcelo afirma que é preciso renovar compromisso com valores da República

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