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Manifestantes pró-Palestina cortam parcialmente Avenida dos Aliados

Manifestantes pró-Palestina, que já haviam cortado por duas horas o trânsito automóvel na Praça D. João I, bloquearam parcialmente a Avenida dos Aliados, no Porto, pelas 22h30, prosseguindo o protesto.

Manifestantes pró-Palestina cortam parcialmente Avenida dos Aliados

© Global Imagens

Lusa
02/10/2025 23:07 ‧ há 1 dia por Lusa

País

Porto

Pouco depois de terem bloqueado o trânsito na praça em frente ao Teatro Municipal Rivoli, entre as 20h00 e as 22h10, dezenas de manifestantes que se mantiveram na rua seguiram para os Aliados, onde bloquearam um dos sentidos da avenida, primeiro, e depois o outro, no cruzamento com a Rua Elísio de Melo, onde se encontram.

 

Na praça, ouviram-se cânticos com frases como "Viva a luta do povo palestino, Israel é um Estado assassino" e palavras de ordem como "Palestina Livre" e "Parem o genocídio", que prosseguiram nos Aliados.

Por entre os cerca de mil manifestantes presentes na Praça D. João I podem ver-se dezenas de bandeiras da Palestina e cartazes que reivindicam liberdade para os integrantes dos barcos intercetados da Flotilha Global Sumud, entre os quais se encontram Mariana Mortágua e Sofia Aparício.

Após cortarem o trânsito, os manifestantes iniciaram, de forma espontânea, uma marcha de alguns metros pela Rua de Passos Manuel, tento parado nos primeiros semáforos, onde continuam a impedir a circulação rodoviária.

A Flotilha Global Sumud, praticamente desarticulada e com mais de 90% dos seus membros detidos -- 443 de um total de 500 -- pelas forças israelitas, mantém apenas o navio de apoio jurídico "Summertime" no Mediterrâneo, depois da interceção de quase todas as embarcações quando se aproximavam de Gaza.

Entre os participantes da flotilha detidos pelas autoridades israelitas constam quatro cidadãos portugueses: a líder do Bloco de Esquerda, Mariana Mortágua, a atriz Sofia Aparício e os ativistas Miguel Duarte e Diogo Chaves.

A guerra em curso em Gaza foi desencadeada pelos ataques a Israel, liderados pelo grupo extremista palestiniano Hamas em 07 de outubro de 2023, que causaram cerca de 1.200 mortos e mais de duas centenas de reféns.

A retaliação de Israel já provocou mais de 66 mil mortos, a destruição de quase todas as infraestruturas de Gaza e a deslocação forçada de centenas de milhares de pessoas.

Israel também impôs um bloqueio à entrega de ajuda humanitária no enclave, onde cerca de 400 pessoas já morreram de desnutrição e fome, a maioria crianças.

Leia Também: Trânsito retomado no Porto após corte por manifestantes pró-Palestina

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