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Montenegro anuncia mais apoio em "encontro produtivo" com Zelensky

O primeiro-ministro, Luís Montenegro, anunciou que Portugal irá dar um "apoio de, pelo menos, 220 milhões" à Ucrânia durante o próximo ano e descreveu o encontro com Volodymyr Zelensky como "muito produtivo".

Montenegro anuncia mais apoio em "encontro produtivo" com Zelensky

© Dursun Aydemir/Anadolu via Getty Images

Márcia Guímaro Rodrigues
02/10/2025 16:01 ‧ há 2 dias por Márcia Guímaro Rodrigues

O primeiro-ministro, Luís Montenegro, revelou esta quinta-feira que teve um "encontro produtivo" com o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, e anunciou que Portugal vai continuar a dar apoio ao país invadido pela Rússia durante o próximo ano.

 

"O encontro que acabei de realizar com o presidente Volodymyr Zelensky foi, mais uma vez, produtivo. Tivemos ocasião de trocar alguns pontos de vista sobre o processo de adesão da Ucrânia à União Europeia", disse Montenegro aos jornalistas, à margem da cimeira anual da Comunidade Política Europeia, em Copenhaga, na Dinamarca.

Segundo o primeiro-ministro, foi também discutido o "apoio militar, logístico, político e também financeiro que Portugal tem vindo a materializar e que se vai repetir no próximo ano".

"Estaremos a falar de um apoio de, pelo menos, na casa dos 220 milhões de euros", referiu, indicando que este apoio pode ser "aquisição de material militar ou disponibilização de material logístico que é necessário para manter as forças militares da Ucrânia". 

Montenegro acrescentou que Zelensky "agradeceu" o facto de o primeiro-ministro português ter pedido ao presidente chinês, Xi Jinping, apoio para a paz na Ucrânia, "devido à sua relação de proximidade" com o presidente russo, Vladimir Putin, durante um encontro em Pequim. 

Sublinhe-se que, no início de setembro, Montenegro afirmou perante Xi Jinping que conta com a sua relação próxima com a Rússia para que seja possível "construir uma paz justa e duradoura" na Ucrânia.

"Não posso deixar de, em nome do Governo de Portugal, transmitir ao Sr. presidente que contamos muito com o vosso contributo e a relação próxima que a China mantém com a Federação Russa para podermos, o mais rápido que seja possível, construir uma paz justa e duradoura na Ucrânia", afirmou.

A guerra na Ucrânia, causada pela invasão da Rússia em fevereiro de 2022, tem assentado num combate intenso nas regiões do leste e do sul, com frequentes bombardeamentos de infraestrutura civil, deslocamentos de populações e elevado número de baixas.

Neste verão, houve múltiplas tentativas diplomáticas para estabelecer um cessar-fogo, incluindo uma proposta dos Estados Unidos de suspensão das hostilidades por 30 dias, mas apesar de tais esforços não houve avanço significativo real.

Leia Também: Montenegro encontra-se com Zelensky ao início da tarde em Copenhaga

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