A detenção ocorreu na terça-feira e a suspeita foi hoje presente ao Tribunal da Guarda, para primeiro interrogatório, tendo ficado sujeita à medida de coação de prisão preventiva, adiantou à agência Lusa fonte do Departamento de Investigação Criminal da Guarda da PJ.
Os incêndios de cuja autoria está indiciada ocorreram nos meses de agosto e setembro, no concelho de Figueira de Castelo Rodrigo, distrito da Guarda.
"A detida terá ateado os incêndios com recurso a chama direta, em acumulações de combustíveis secos (sobrantes e outros), por motiveis fúteis, num período fortemente marcado por incêndios florestais no distrito da Guarda e condições meteorológicas propicias à sua propagação, sendo que, em todos eventos, o risco era máximo (IPMA)", revelou a Judiciária em comunicado enviado à agência Lusa.
A mulher foi detida esta terça-feira por elementos do Departamento de Investigação Criminal da Guarda, com a colaboração do Grupo de Trabalho para a Redução de Ignições em Espaço Rural -- Centro Interior, constituído por elementos da GNR, ICNF e PJ.
Na detenção também colaborou o Núcleo de Proteção do Ambiente do Destacamento Territorial da GNR de Vilar Formoso.
A PJ acrescenta que os fogos não assumiram maiores proporções graças à rápida intervenção dos meios do Dispositivo Especial de Combate aos Incêndios Rurais.
O inquérito é titulado pelo Ministério Público da Guarda.
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