"Eu creio que aquilo que se está a perspetivar é uma solução que foi bem pensada", disse Luís Montenegro, à entrada para uma reunião informal do Conselho Europeu, em Copenhaga, capital da Dinamarca.
O primeiro-ministro acrescentou que "agora o que importa é robustecer do ponto de vista jurídico" a proposta da Comissão Europeia, "para que não haja nenhuma falha ou implicação futura".
Portugal quer ser "uma parte ativa" neste processo, reconheceu Luís Montenegro.
O primeiro-ministro argumentou que a solução tem o aval do Governo português porque garante que não será mobilizado "mais dinheiro".
"Vamos aproveitar os ativos imobilizados para financiar a capacitação da Ucrânia", completou.
O primeiro-ministro também pediu um trabalho conjunto dos Estados-membros da União Europeia (UE) para combater "uma guerra de desinformação e de penetração quase invisível no tecido social" de cada país, recordando que isso já aconteceu nas eleições presidenciais da Roménia.
"É uma realidade que temos [...], precisamos todos de colaborar na proteção do nosso território e das nossas infraestruturas", comentou.
[Notícia atualizada às 13h40]
Leia Também: Flotilha? Há "registo de perigosidade", mas fez-se "o que era adequado"