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Meios de combate a incêndios reduzidos a partir desta quarta-feira

Os meios de combate aos incêndios rurais vão ser reduzidos a partir de hoje, mas cinco das 11 aeronaves que deviam deixar de integrar o dispositivo vão prolongar a operação, indicou a Proteção Civil.

Meios de combate a incêndios reduzidos a partir desta quarta-feira

© PATRICIA DE MELO MOREIRA/AFP via Getty Images

Lusa
01/10/2025 06:41 ‧ há 5 dias por Lusa

Segundo o Dispositivo Especial de Combate aos Incêndios Rurais (DECIR), a época que mobiliza mais meios e a considerada mais crítica terminou na terça-feira, passando a estar no terreno a partir de hoje menos operacionais, viaturas e meios aéreos.

 

Numa resposta enviada à Lusa, a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) avançou que cinco aeronaves vão prolongar o período de operação por mais 15 dias, deixando de ter o dispositivo aéreo a partir de hoje menos seis helicópteros do que aqueles que estiveram operacionais nos últimos três meses.

A ANEPC indica que, ao contrário do que estava previsto no DECIR, vai ser prolongada a operação dos dois aviões médios anfíbios do Centro de Meios Aéreos (CMA) de Beja, bem como os três helicópteros ligeiros dos CMA do Montijo, Monchique e Cachopo.

Segundo a Proteção Civil, o dispositivo aéreo será constituído a partir de hoje por 67 meios aéreos, mas dois estão "inoperativos neste momento".

Além destes meios aéreos, durante os próximos 15 dias, em que estará em vigor o 'nível charlie' -- o terceiro que mobiliza mais meios de combate -, vão estar operacionais 12.789 operacionais de 2.133 equipas, 2.810 viaturas e 19 máquinas de rasto.

Esta época de fogos fica marcada, até hoje, com quase 270.000 hectares de área ardida, o quarto pior ano em termos de área depois de 2017, 2003 e 2025, e quatro mortos, incluindo um bombeiro, vários feridos e destruição total ou parcialmente casas de primeira e segunda habitação, bem como explorações agrícolas e pecuárias e área florestal.

Portugal foi afetado por vagas de calor entre julho e agosto o que favoreceu a ocorrência de vários incêndios rurais, sobretudo no interior norte e centro do país, tendo-se registado 25 dias seguidos com fogos e alguns deles, como foi o caso do que começou em Piódão e em Trancoso, que duraram 11 e oito dias respetivamente.

No total deflagraram este ano 7.715 fogos, segundo dados do Sistema de Gestão Integrada de Fogos Rurais (SGIFR), que mostram uma diminuição do número de incêndios nos últimos anos, apesar deste ano ter registado o valor mais alto desde 2022.

As regiões mais afetadas pelos incêndios este ano são o Centro, com 185.461 hectares de floresta queimada, e o Norte, com 70.690 hectares.

Leia Também: Incêndios: Cinco aeronaves prolongam operação por mais 15 dias

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