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Português que espancou 5 namoradas no Reino Unido não será deportado

Hamilton Jorge da Silva Pinho, um português de 37 anos condenado por agredir cinco namoradas, no Reino Unido, foi autorizado a permanecer no país, após cumprir pena de prisão. O MP já recorreu da decisão.

Português que espancou 5 namoradas no Reino Unido não será deportado

© Shutterstock

Natacha Nunes Costa
30/09/2025 10:25 ‧ há 3 dias por Natacha Nunes Costa

Um português, de 37 anos, que espancou cinco namoradas, no Reino Unido,  conseguiu autorização para continuar a viver no país, avança o Express.

 

De acordo com o jornal britânico, apesar de o tribunal ter considerado que há "sérios riscos" de reincidência, autorizou Hamilton Jorge da Silva Pinho a residir na Grã-Bretanha, para onde imigrou, em 2009, com os pais, e onde já tem um filho.

As agressões do português eram tão graves que num dos casos atirou mesmo um aquecedor elétrico a uma das namoradas e uma esfregona a vapor a outra.

Em tribunal ficou ainda provado que Hamilton Jorge da Silva Pinho chegou a ameaçar uma namorada com ácido.

Em 2019, o português acabou mesmo condenado a 20 anos de prisão efetiva. Após ter cumprido um ano de pena, tudo indicava que seria repatriado para Portugal. No entanto, em 2023, foi autorizado a permanecer no Reino Unido devido ao "impacto emocional que a sua deportação teria sobre o filho", apesar de este, como realça o jornal inglês, não viver com o pai.

O filho de dois anos de Hamilton nasceu dois meses antes de este ser preso. O menino mora com a mãe, que é a principal cuidadora da criança.

O Ministério Público (MP) britânico recorreu e o caso vai agora ser reavaliado, uma vez que a magistrada responsável pelo mesmo admite que pode ter ocorrido um "erro jurídico".

De acordo com os procuradores, Hamilton tem um "padrão enraizado de comportamento abusivo em relação às parceiras", o que acarreta também um "risco de danos graves ao filho e a futuras parceiras".

Além de ter sido condenado a 20 meses de prisão, Hamilton, que saiu da prisão em setembro de 2024, tem uma ordem de afastamento das vítimas até 2028.

Em tribunal, o português respondeu não só pelos crimes de violência doméstica e ameaça, como também por furtos e danos em propriedade.

Leia Também: Seis mortes e mais de 7.700 ocorrências de violência doméstica em 3 meses

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