"Considerando que deixaram de se verificar as condições que motivaram a adoção de medidas preventivas excecionais, concluiu-se que não se justifica a manutenção da situação de alerta, uma vez que o período crítico termina às 12:00 de hoje", avançou o Serviço Regional de Proteção Civil e Bombeiros dos Açores (SRPCBA), numa nota de imprensa.
O despacho que dá por concluída a situação de alerta, assinado pelo secretário regional do Ambiente e Ação Climática, Alonso Miguel, já foi publicado em Jornal Oficial.
A Proteção Civil dos Açores acrescentou, em comunicado, que o despacho emitido pelo presidente do Governo Regional a determinar o encerramento de todos os serviços e organismos públicos, não urgentes ou essenciais, nas ilhas dos grupos Ocidental e Central, até às 18:00 de hoje, "se mantém em vigor".
A situação de alerta implicava a "proibição de atividades junto à orla costeira e em zonas ribeirinhas" e "a restrição de circulação junto à orla costeira, exceto para residentes e serviços essenciais".
Estavam também proibidas "atividades turísticas ou lúdicas, nomeadamente a realização de trilhos pedestres", bem como "atividades desportivas, recreativas, culturais ou religiosas em espaços abertos, localizados em áreas expostas ao risco".
O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) previa que o ciclone tropical Gabrielle passasse pelos Açores como furacão de categoria 1, mas transformou-se em tempestade pós-tropical.
O período mais crítico ocorreu entre as 03:00 e as 09:00 locais (mais uma hora em Lisboa), com maior incidência nas ilhas Graciosa, Faial e Terceira.
As ilhas dos grupos Central (Pico, Faial, Graciosa, Terceira e São Jorge) e Ocidental (Flores e Corvo) estiveram sob aviso vermelho (o mais grave numa escala de três), devido a precipitação, vento e agitação marítima.
A Proteção Civil açoriana registou 196 ocorrências no arquipélago, sem feridos, e foi necessário realojar 16 pessoas.
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