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Aeroporto de Lisboa: Sindicato denuncia ratos e falta de condições

A Associação Sindical dos Profissionais da Polícia denunciou hoje a falta de condições nas instalações policiais no aeroporto de Lisboa, apontando falta de limpeza, existência de ratos e falta de condições para os polícias e estrangeiros controlados na fronteira.

Aeroporto de Lisboa: Sindicato denuncia ratos e falta de condições

© ShutterStock

Lusa
22/09/2025 20:18 ‧ há 1 semana por Lusa

Em declarações à Lusa, Carlos Oliveira, dirigente da Associação Sindical dos Profissionais da Polícia (ASPP/PSP), deu conta das "débeis condições" das instalações policiais no aeroporto de Lisboa da divisão segurança aeroportuária e controlo de fronteiras, representando um problema de salubridade que põe em causa a saúde dos polícias que trabalham naquele local.

 

Fotos enviadas à Lusa pela ASPP mostram locais das instalações policiais com ratos vivo e mortos, uma sala com fios de eletricidade à mostra e mesas que servem de cacifos para os polícias guardarem os seus pertences.

Carlos Oliveira precisou que os ratos andam por todo o lado, tantos nas boxes de controlo de passageiros, como na sala onde os polícias fazem as refeições.

Entre as "débeis condições", o dirigente do maior sindicato da PSP avança com a falta de higienização geral, inexistência de um local apropriado para os polícias fazerem pausas e refeições, além de apenas existir um micro-ondas para os cerca de 70 elementos em permanência nos turnos da manhã e tarde.

Esta falta de condições na esquadra de fronteira é também sentida pelos passageiros que estão retidos nas fronteiras e que aguardam uma decisão para entrar em Portugal, contou Carlos Oliveira, salientando que são ouvidos "numa sala reduzida" e, como não estão detidos, permanecem na zona de fronteira.

As instalações da Polícia de Segurança Pública no aeroporto de Lisboa eram anteriormente ocupadas pelo SEF, que foi extinto em 2023 e cujas competências passaram para a PSP.

A Lusa contactou a direção nacional da PSP, mas até ao momento não obteve resposta.

Um relatório recente da Inspeção-Geral da Administração Interna (IGAI) divulgado no fim de semana dava conta que 40% dos postos e esquadras de GNR e PSP inspecionados em 2024 pela IGAI não permitiam que o público fosse atendido com "a devida privacidade".

No mesmo documento, a IGAI alerta que Lisboa "carece urgentemente" de um centro para instalar migrantes que aguardam expulsão de Portugal ou decisão sobre a sua permanência em território nacional.

Leia Também: Milhares manifestam-se em Itália para denunciar "genocídio" em Gaza

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