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"Falso". Sócrates desmente Moedas sobre demissão de Jorge Coelho em 2001

José Sócrates desmentiu hoje o presidente da Câmara Municipal de Lisboa sobre a demissão de Jorge Coelho, em 2001, sublinhando que o falecido dirigente socialista se demitiu na sequência da tragédia de Entre-os-Rios por responsabilidade política.

"Falso". Sócrates desmente Moedas sobre demissão de Jorge Coelho em 2001

© Global Imagens

Lusa
09/09/2025 18:38 ‧ há 22 horas por Lusa

À saída do tribunal onde está a ser julgado no âmbito do processo Operação Marquês, em Lisboa, o antigo primeiro-ministro negou que Jorge Coelho, ministro do Equipamento Social em 2001, quando caiu a ponte de Entre-os-Rios, sabia que existiam problemas no equipamento, ao contrário daquilo que o presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carlos Moedas, disse no domingo.

 

"Isso é falso. Lembro-me de que, nessa noite, em que caiu a ponte sobre o rio, lembro-me perfeitamente de ter falado com o ministro Jorge Coelho. Não foi essa a razão da sua demissão [conhecimento da existência de problemas], foi uma razão política", adiantou José Sócrates que, em 2001, era ministro do Ambiente e do Ordenamento do Território.

"[Jorge Coelho] Não sabia nada que havia um problema que a ponte tinha e que o ministério já conhecia. Ele demitiu-se porque entendeu que havia responsabilidade política", acrescentou o antigo primeiro-ministro.

No domingo, durante uma entrevista à SIC sobre as causas do acidente mortal com o Elevador da Glória, em Lisboa, Carlos Moedas foi confrontado com o exemplo do falecido socialista Jorge Coelho, em 2001, que se demitiu das funções de ministro do Equipamento Social na sequência da queda da ponte de Entre-os-Rios, no rio Douro.

Carlos Moedas recusou a comparação e disse que o gabinete de Jorge Coelho tinha recebido informações que apontavam para a fragilidade da ponte ainda antes do acidente, enquanto no caso dele, pelo contrário, não recebeu qualquer sinal nesse sentido em relação ao Elevador da Glória.

O acidente ocorrido na passada quarta-feira com o elevador da Glória, em Lisboa, provocou 16 mortos e vários feridos com gravidade.

Leia Também: Antigos ministros e Costa acusam Moedas de falsidades sobre Jorge Coelho

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