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Governo defende exames no acesso ao Superior e promete manter exigência

A secretária de Estado do Ensino Superior defendeu hoje que "os exames são a garantia de que os alunos chegam ao ensino superior com um nível adequado", prometendo que o Governo vai manter a exigência no acesso.

Governo defende exames no acesso ao Superior e promete manter exigência

© Global Imagens

Lusa
09/09/2025 14:15 ‧ há 3 semanas por Lusa

"Vamos manter a exigência no acesso ao ensino superior. Os exames são a garantia de que os alunos chegam ao ensino superior com um nível adequado de preparação", afirmou Cláudia Sarrico, ao intervir na apresentação, em Lisboa, da edição de 2025 do relatório internacional Education at a Glance.

 

Lembrando que Portugal tem aumentado a percentagem de adultos com ensino superior, a governante alertou ainda que o concurso nacional de acesso ao ensino superior, que este ano contou com menos candidatos, é apenas uma das formas de ingressar naquele nível de ensino.

"O concurso nacional de acesso aplica-se sobretudo a estudantes que entram logo a seguir ao ensino secundário [...] para licenciaturas e mestrados integrados, mas a sua importância relativa tem diminuído", sustentou.

Cláudia Sarrico precisou que, enquanto em 2012 esta via representava 65% das inscrições, em 2023 o valor foi de 51%, ao mesmo tempo que a proporção de ingressos em Cursos Técnicos Superiores Profissionais (TeSP) atingiu 12%.

O acesso para maiores de 23 anos e o ingresso de estudantes internacionais foram outras das vias mencionadas.

Numa intervenção de cerca de meia hora em que reiterou várias das medidas que têm sido anunciadas pelo Governo para o ensino superior, a governante destacou o facto de o relatório hoje divulgado confirmar que "possuir um grau de ensino superior" se traduz em melhores salários e maior empregabilidade em comparação com "quem não tem um diploma superior".

Tal, salientou, "traduz-se em melhor qualidade de vida e maior autonomia financeira para milhares de famílias".

Segundo o documento, mais de 80% dos trabalhadores com ensino superior têm um rendimento acima da média em Portugal e cerca de um terço ganha mais do dobro.

Os dados mostram ainda que quatro em 10 portugueses entre os 25 e os 64 anos só conseguem compreender textos simples e custos, colocando Portugal entre os países com níveis mais baixos de proficiência em literacia.

A análise mostra que o nível de escolaridade e as competências estão intimamente ligadas, com os adultos com ensino superior a obterem mais 36 pontos do que aqueles que têm apenas o secundário e perto de 70 pontos acima dos inquiridos sem o 12.º ano.

O Education at a Glance é o relatório anual da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) que fornece estatísticas sobre os sistemas educativos dos 38 Estados-membros.

Leia Também: Ensino Superior tem impacto na carteira: Oito em 10 ganham acima da média

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