Na praça dos Restauradores, onde desemboca uma das extremidades da Calçada da Glória, rua onde circula o elevador da Glória, a Lusa constatou também a presença de dezenas de viaturas do INEM, bombeiros e polícia.
A PSP confirma a existência de vítimas mortais no descarrilamento do elevador da Glória, em Lisboa, hoje ao fim da tarde, mas não especifica o número de mortos.
A Polícia Judiciária deslocou para o local uma equipa do Laboratório Digital Forense, o procedimento habitual sempre que se registam casos de mortes com violência, adiantou esta polícia à Lusa.
O elevador da Glória, em Lisboa, descarrilou esta tarde, pelas 18:04, na Calçada da Glória.
Meia hora depois, em declarações à Lusa, a diretora municipal da Proteção Civil, Margarida Castro Martins, indicou que há registo de 20 pessoas envolvidas, dois feridos em estado crítico, cinco ligeiros e vários encarcerados.
Entretanto, já próximo das 20:00, o Hospital de São José confirmou à Lusa já ter recebido sete feridos provenientes do acidente, cinco dos quais em estado grave.
Outros três feridos do acidente foram encaminhados para o Hospital de Santa Maria, que não especificou a gravidade do seu estado.
De acordo com a página da Autoridade Nacional de Emergência e proteção Civil, pelas 19:30, estavam no local 62 operacionais e 22 viaturas.
O elevador da Glória é gerido pela Carris, liga os Restauradores ao Jardim de São Pedro de Alcântara, no Bairro Alto, num percurso de cerca de 265 metros e é muito procurado por turistas.
Numa nota, o Presidente da República "lamenta profundamente o acidente ocorrido esta tarde com o elevador (funicular) da Glória, em Lisboa, em particular as vítimas mortais e os feridos graves, bem como os vários feridos ligeiros".
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