Segundo a PJ, o suspeito foi detido na terça-feira, fora de flagrante delito, e "terá agido sem motivo evidente e por impulso, num período fortemente marcado por incêndios florestais no distrito da Guarda e por condições meteorológicas propicias à sua propagação".
O homem de 29 anos, "terá ateado os dois incêndios com recurso a chama direta, em zona de pasto e de formações vegetais espontâneas".
A PJ sublinhou que, nos dois casos, o risco de incêndio era máximo e o fogo não assumiu maiores proporções devido à deteção precoce por populares e pronta intervenção de várias corporações de bombeiros.
Esta detenção foi possível graças à estreita colaboração do Departamento de Investigação Criminal da Guarda da PJ, com o Grupo de Trabalho para a Redução de Ignições em Espaço Rural -- Centro Interior, que integra elementos da Guarda Nacional Republicana (GNR), Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) e da própria PJ.
O inquérito está a cargo do Ministério Público da Guarda e o detido vai ser sujeito a primeiro interrogatório judicial para aplicação das medidas de coação.
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