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Reclamações nas comunicações sobem 7% à boleia das eletrónicas

Este é o segundo trimestre de subida das reclamações, impulsionada novamente pelas queixas sobre comunicações eletrónicas, que registaram um aumento de 12%, com 17,1 mil reclamações totais no 2.º trimestre do ano, indica o regulador, em comunicado.

Reclamações nas comunicações sobem 7% à boleia das eletrónicas

© Global Imagens

Lusa
01/09/2025 12:51 ‧ há 1 dia por Lusa

Economia

Anacom

As reclamações no setor das comunicações voltaram a aumentar no segundo trimestre, em 7% face ao período homólogo, para cerca de 25,9 mil, segundo disse hoje a Autoridade Nacional de Comunicações (Anacom).

 

Este é o segundo trimestre de subida das reclamações, impulsionada novamente pelas queixas sobre comunicações eletrónicas, que registaram um aumento de 12%, com 17,1 mil reclamações totais no 2.º trimestre do ano, indica o regulador, em comunicado.

"Para a subida, terá contribuído a entrada da DIGI no mercado no último trimestre de 2024, que contabilizou 1,3 mil reclamações no período em análise", detalha.

Por outro lado, as reclamações sobre serviços postais diminuíram face ao período homólogo (-3%), com 8,8 mil reclamações (34% do total de reclamações).

Entre os prestadores de telecomunicações, foi a Vodafone que registou mais queixas (cerca de 4,8 mil reclamações), seguida pela NOS e a Meo (4,6 mil reclamações).

Já a Digi representa 8% das reclamações do setor, "com 1,3 mil reclamações registadas no segundo trimestre de 2025 (+13% do que no primeiro trimestre de 2025) e uma taxa de reclamação que ascende a 7,2 reclamações por mil clientes", nota a Anacom.

A Nowo registou um aumento acentuado das reclamações (+131%) face a igual período de 2024, com cerca de 800 queixas apresentadas.

Os motivos mais reclamados foram "a demora ou reparação deficiente de falhas nos serviços", sendo de notar que uma parte das mais 1,8 mil reclamações neste período sobre este motivo estarão relacionadas com o "apagão elétrico" que ocorreu no final de abril de 2025, sinaliza o regulador.

Além disso, as reclamações incidiram sobre falhas nos serviços fixos, televisão e telefone, a demora na ligação inicial de serviços fixos e a faturação de valores relativos a serviços considerados como não prestados pelos consumidores.

No setor postal, a falta de tentativa de entrega no domicílio "continua a dominar as reclamações".

Os CTT registaram 7,4 mil reclamações (82% do total do setor), enquanto a DPD representou 7% das reclamações registadas neste período, cerca de 600 reclamações.

Leia Também: Os (grandes) videojogos que chegam às lojas em setembro

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