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Alunos de Bissau retidos no aeroporto de Lisboa por falta de documentos

Quarenta e um estudantes do ensino superior naturais da Guiné-Bissau estão retidos do Aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa, desde sexta-feira, impedidos de entrar em Portugal, alertou hoje a Associação de Estudantes da Guiné-Bissau em Lisboa (AEGBL).

Alunos de Bissau retidos no aeroporto de Lisboa por falta de documentos

© AEGBL - Associação de Estudantes da Guiné-Bissau em Lisboa/ Facebook

Lusa
31/08/2025 16:02 ‧ há 1 dia por Lusa

País

Lisboa

Eliseu Sambú, coordenador do departamento de comunicação da AEGBL disse à agência Lusa que os alunos estão a ser impedidos de entrar "devido à falta de um documento, um termo de responsabilidade, que é o comprovativo de que há uma pessoa que vai receber o estudante e será responsável por ele em Portugal, quer em termos de propinas, como de alojamento ou alimentação".

 

"No fundo, é o comprovativo da existência de meios de subsistência", acrescentou.

Segundo Eliseu Sambú, "familiares de alguns alunos já estão a tentar resolver a situação", esperando a AEGBL que, na segunda-feira, o advogado da associação "tome conta do caso no sentido da sua resolução".

Este elemento da associação de estudantes critica a Embaixada da Guiné-Bissau em Lisboa, que "tem falhado com os estudantes".

"Temos enviado mails à Embaixada, mas a resposta tem sido o silêncio. A AEGBL está a assumir a responsabilidade [de resolver o caso] que é da Embaixada", acrescentou, estranhando que todos os estudantes retidos tenham o respetivo visto, mas que não lhes tenha sido requerido o termo de responsabilidade quando pediram a autorização para viajar e entrar em Portugal.

Eliseu Sambú é perentório: "não foram pedidos os termos de responsabilidade para a emissão dos vistos".

A agência Lusa tentou contactar o embaixador da Guiné-Bissau em Portugal, Artur Silva, sem sucesso. O mesmo aconteceu com a ANA - Aeroportos de Portugal.

Já o Comando Metropolitano de Lisboa (Cometlis) da PSP revelou não ter informações sobre o caso.

Leia Também: Equador vai exigir vistos de trânsito a cidadãos de mais de 40 países

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