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Corpo de refém luso-israelita recuperado. Governo expressa "homenagem"

A morte de Idan Shtivi, de 28 anos, foi confirmada no dia 7 de outubro de 2024, um ano após os ataques levados a cabo pelo Hamas contra Israel. O seu corpo foi agora recuperado, tal como revelou o governo de Israel.

Corpo de refém luso-israelita recuperado. Governo expressa "homenagem"

© Alexi J. Rosenfeld/Getty Images

Notícias ao Minuto com Lusa
31/08/2025 08:41 ‧ há 1 dia por Notícias ao Minuto com Lusa

No último sábado, o governo de Israel anunciou ter identificado os restos mortais de um segundo refém que foi recuperado recentemente de Gaza, tratando-se do luso-israelita Idan Shtivi, de 28 anos. O Executivo português já reagiu e apresentou condolências à família do homem, raptado pelo Hamas em 7 de outubro de 2023. 

 

"Uma operação especial (...) na Faixa de Gaza permitiu o repatriamento do corpo do falecido Idan Shtivi", declarou o gabinete do primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu.

Também as Forças de Defesa de Israel (IDF) referiram, através de uma publicação na rede social X (antigo Twitter), que "o corpo de Idan Shtivi, que foi mantido refém durante 693 dias em Gaza, foi recuperado numa operação conjunta das IDF e da Autoridade de Segurança Interna (ISA), juntamente com o corpo de Ilan Weiss". 

As autoridades israelitas assinalaram que o jovem de 28 anos "foi assassinado e sequestrado por terroristas do Hamas na área de Tel Gama, no sul de Israel".

"Antes da sua morte, agiu heroicamente para ajudar a retirar e a salvar muitas outras pessoas que participavam no festival de música Nova, em 7 de outubro de 2023. Que a sua memória seja uma bênção", sublinharam.

Na sexta-feira, o exército israelita já tinha anunciado o repatriamento dos restos mortais de dois reféns, dos quais apenas um foi identificado inicialmente. Esse refém foi identificado como Ilan Weiss, de 56 anos, morto durante o ataque ao 'kibutz' Be'eri.

Note-se que, segundo Israel, Idan Shtivi morreu em 2023, no dia do festival. No entanto, só em outubro de 2024 é que a morte foi confirmada. Na altura, o Ministério dos Negócios Estrangeiros expressou profunda consternação pela morte do refém do Hamas com nacionalidade portuguesa Idan Sthivi. 

"Expressamos profunda consternação pela morte, hoje confirmada, do nosso concidadão Idan Sthivi, um dos muitos reféns do Hamas, e enviamos sentidas condolências à sua família", indicou, na ocasião, a diplomacia portuguesa.

Idan Shtivi era um fotógrafo amador de 28 anos. Segundo o gabinete de Netanyahu, era estudante de sustentabilidade 

Em maio passado, o pai de Idan Shtivi esteve em Portugal. "Estou aqui porque quero dizer às pessoas de Portugal que têm um cidadão preso em Gaza", afirmou, nesta altura, Eli Shtivi.

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Familiares de três reféns israelitas pediram hoje, em Lisboa, aos governos português e europeus para exigirem a libertação imediata dos seus filhos e irmãos, sublinhando que um tem cidadania portuguesa e os outros têm origem europeia.

Lusa | 14:24 - 06/05/2025

Na rede social X, o embaixador de Israel em Portugal, Oren Rozenblat, também confirmou que o corpo de Idan Shtivi foi recuperado por Israel "numa complexa operação militar".

Numa mensagem deixada na mesma plataforma, o Ministério dos Negócios Estrangeiros de Portugal prestou "sentida homenagem ao cidadão luso-israelita". "O Governo presta sentida homenagem ao cidadão luso-israelita Idan Shtivi, feito refém pelo grupo terrorista Hamas nos terríveis ataques de 7 de Outubro, cujo corpo foi agora recuperado. Apresenta condolências à família e ao povo de Israel, solidarizando-se com o seu sofrimento", lê-se.

Governo apresenta

Governo apresenta "condolências" à família de luso-israelita Idan Shtivi

O Ministério dos Negócios Estrangeiros "solidarizou-se" com a família do luso-israelita Idan Shtivi, cujo corpo foi recuperado e será enviado para Israel, de acordo com o que foi hoje anunciado.

Notícias ao Minuto | 22:55 - 30/08/2025

Israel tem em curso uma ofensiva militar na Faixa de Gaza desde que sofreu um ataque do grupo radical palestiniano Hamas em 07 de outubro de 2023, que causou cerca de 1.200 mortos e 250 reféns, dos quais permanecem 48 em Gaza.

Israel calcula que dessas 48 pessoas raptadas pelo menos 20 ainda estejam vivas.

A última vez que Israel tinha recuperado os restos mortais de reféns em Gaza foi a 21 de junho, quando encontrou os de três israelitas mortos a 07 de outubro e cujos corpos foram levados para Gaza por milícias palestinianas.

O último balanço de mortos da ofensiva, divulgado pelo Ministério da Saúde no enclave controlado pelo Hamas, está próximo dos 63.400, incluindo 330, dos quais 124 eram crianças, por fome devido às restrições israelitas à entrega de ajuda humanitária.

O exército israelita declarou a Cidade de Gaza como uma "zona de combate perigosa" na sexta-feira, quando se prepara para a ocupar.

De acordo com dados da ONU, aproximadamente um milhão de palestinianos estão na Cidade de Gaza. Milhares de residentes já fugiram da cidade, situada no norte do enclave palestiniano.

[Notícia atualizada às 10h48]

Leia Também: Parte flotilha para Gaza. Rangel recusa proteção (que Espanha garante)

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