A interdição a banhos foi motivada por uma obstrução de um coletor de saneamento básico, que originou um derrame de águas residuais para a água do mar, mas a autarquia garantiu nas redes sociais que a "qualidade da água balnear da praia da Mareta foi considerada compatível com a prática balnear, não existindo risco acrescido para a saúde pública".
"Deste modo, e uma vez regularizada a situação que havia motivado a interdição, foi determinada pelas entidades competentes a revogação da interdição de prática balnear na água balnear 'Mareta'", anunciou o município.
A autarquia recordou que na origem do incidente esteve a "obstrução do coletor de esgoto por um objeto estranho (uma toalha de rosto)", que impediu o seu normal funcionamento e o derrame de águas residuais para a zona costeira da praia da Marte, localizada em Sagres, concelho de Vila do Bispo, distrito de Faro.
"A Câmara Municipal alerta para a importância de um uso responsável do sistema de saneamento, apelando a todos os cidadãos para que não depositem toalhas, fraldas, toalhitas, tijolos ou outros resíduos inadequados na rede", apelou a autarquia.
O município algarvio advertiu que estes objetivos estranhos ao sistema causam "obstruções graves" como a que se registou na Mareta e têm "impactos significativos no funcionamento dos coletores", acarretando "consequências negativas para o ambiente e para a comunidade".
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