Em comunicado, a PJ explicou que o presumível autor deste crime de incêndio foi detido através da Diretoria do Sul daquela polícia de investigação criminal, "na sequência da obtenção de relevantes elementos de prova".
"O suspeito, sem justificação plausível, ateou o incêndio, com recurso a chama direta (isqueiro), num terreno rural baldio, com o solo ocupado por vegetação herbácea rasteira, localizado na Colina do Carmo", numa das freguesias da cidade, disse a PJ.
As chamas consumiram uma área de quatro hectares, mas o incêndio, que foi "precocemente detetado por um bombeiro, só não tomou maiores proporções devido à pronta intervenção dos Bombeiros de Beja".
Segundo a Judiciária, os bombeiros rapidamente conseguiram a extinção do fogo e fizeram cessar o perigo que representou para as habitações dispersas existentes nas imediações.
Contactada hoje pela agência Lusa, fonte policial revelou que o alegado incendiário foi detido na quarta-feira, em Beja.
O suspeito terá ainda de ser presente às autoridades judiciárias competentes no Tribunal de Beja, para primeiro interrogatório judicial e aplicação das medidas de coação.
O inquérito é titulado pelo Ministério Público de Beja.
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