Numa nota na rede social Facebook, o Ministério dos Negócios Estrangeiros condena o ataque que atingiu mais de 100 edifícios, incluindo a delegação da União Europeia (UE), em Kyiv.
"Estamos ao lado da Ucrânia. A agressão russa que mina os esforços de paz e agora visa instalações diplomáticas é intolerável", afirma o Ministério dos Negócios Estrangeiros
O presidente do Conselho Europeu, António Costa, denunciou que mísseis russos atingiram hoje a delegação da União Europeia (UE) em Kyiv, na Ucrânia.
António Costa condenou a ação "deliberada" da Rússia numa "noite de ataques mortíferos" com mísseis russos a serem lançados contra civis e pessoal da delegação da UE em Kyiv.
Portugal condena fortemente o violento ataque russo a Kyiv. 10 mortos, dezenas de feridos, mais de 100 edifícios atingidos, incluindo a @EUDelegationUA. Estamos ao lado da Ucrânia. A agressão russa que mina os esforços de paz e agora visa instalações diplomáticas é intolerável.
— Negócios Estrangeiros PT (@nestrangeiro_pt) August 28, 2025
Pelo menos 12 pessoas morreram e 48 ficaram feridas em Kyiv devido a um ataque massivo russo com 629 'drones' e mísseis contra o território ucraniano, declararam as autoridades ucranianas.
Entre os mortos estão três crianças, disse o ministro do Interior ucraniano, Ihor Klymenko, citando dados preliminares. Espera-se que os números possam aumentar, enquanto as equipas de resgate permanecem no terreno para resgatar as pessoas presas sob os escombros.
Foi o primeiro grande ataque combinado russo a Kyiv em semanas, enquanto os Estados Unidos lideram os esforços de paz.
Segundo a agência de notícias AFP, a Rússia disparou 598 'drones' e 31 mísseis balísticos e de cruzeiro contra a Ucrânia num novo ataque massivo durante a madrugada de hoje, citando dados da Força Aérea ucraniana num comunicado.
Pelo menos 20 locais em sete distritos de Kyiv foram afetados. Quase 100 edifícios foram danificados, incluindo um centro comercial no centro da cidade, e milhares de janelas foram estilhaçadas.
Os ataques russos atingiram a parte central de Kyiv, uma das poucas vezes em que os ataques russos atingiram o coração da capital ucraniana desde o início da invasão em larga escala em fevereiro de 2022.
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