Fogo no concelho de Seia está circunscrito

O incêndio que atingiu o concelho de Seia, no distrito da Guarda, está circunscrito e decorrem hoje os trabalhos de consolidação e rescaldo, segundo uma publicação do município nas redes sociais.

Incêndio em Oliveira do Hospital dominado e sem frentes ativas

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Lusa
22/08/2025 09:35 ‧ há 2 horas por Lusa

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Incêndio

Na publicação, relativa às 23h00 de quinta-feira, que cita informação do Posto de Comando Operacional, "o incêndio encontra-se circunscrito, estando em curso trabalhos de consolidação e rescaldo, bem como vigilância ativa".

 

Neste fogo, a Frente III do incêndio do Piódão, no distrito de Coimbra, estavam no terreno 172 operacionais, 46 viaturas e uma máquina de rasto.

A circulação rodoviária apresentava-se "sem condicionamentos, embora se recomende especial atenção ao atravessar zonas afetadas pelo incêndio", segundo a autarquia.

Hoje, fonte do Comando Sub-regional de Emergência e Proteção Civil das Beiras e Serra da Estrela adiantou que "parte do incêndio no município de Seia está dominado e outra parte em rescaldo e consolidação de rescaldo".

"Há uma parte, na zona de Loriga, onde o fogo progride, numa zona de mato, sem acessos, mas está circunscrito àquela área", disse.

Ainda no Facebook, a Câmara de Seia divulgou que hoje, a partir das 10:30, inicia a distribuição de 200 fardos de palha para animais ruminantes e asininos, na Escola Primária de Vide.

"A entrega será feita diretamente aos proprietários dos animais, de acordo com o levantamento realizado nas freguesias afetadas pelo incêndio", explicou.

Também "serão entregues duas toneladas de alimento artificial aos apicultores sinalizados pelas equipas multidisciplinares no terreno", anunciou.

O município pede às pessoas que não tenham sido contactadas e tenham necessidades urgentes de alimentação para animais ou outras situações decorrentes do incêndio, para usarem as linhas de apoio: os números de telefone 238310242 e 917314993.

O incêndio que afeta o concelho de Seia, no distrito da Guarda, começou no dia 13 no Piódão, em Arganil, distrito de Coimbra.

Ao longo de mais de uma semana este incêndio de grandes dimensões já se estendeu, além de Seia, também ao concelho de Oliveira do Hospital e Pampilhosa da Serra (distrito de Coimbra) e aos concelhos de Castelo Branco, Covilhã e Fundão (distrito de Castelo Branco).

Portugal continental tem sido afetado por múltiplos incêndios rurais de grande dimensão desde julho, sobretudo nas regiões Norte e Centro.

Os fogos provocaram três mortos, incluindo um bombeiro, e vários feridos, alguns com gravidade, e destruíram total ou parcialmente casas de primeira e segunda habitação, bem como explorações agrícolas e pecuárias e área florestal.

Portugal ativou o Mecanismo Europeu de Proteção Civil, ao abrigo do qual dispõe de dois aviões Fire Boss, estando previsto chegarem mais dois aviões Canadair na sexta-feira.

Segundo dados oficiais provisórios, até 21 de agosto arderam 234 mil hectares no país, mais de 53 mil dos quais só no incêndio de Arganil.

Leia Também: Fogos? "Não há paralelo entre o que vivemos e o que se passou em 2017"

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