Fogo em Oliveira do Hospital dominado e sem frentes ativas

O incêndio florestal que atinge o município de Oliveira do Hospital, no distrito de Coimbra, está "completamente dominado" e estão a decorrer trabalhos de rescaldo, disse hoje uma fonte da autarquia.

Trancoso, incêndios

© PATRICIA DE MELO MOREIRA/AFP via Getty Images

Lusa
16/08/2025 11:46 ‧ há 2 horas por Lusa

País

Incêndios

Em informação prestada à agência Lusa às 11:05, fonte oficial do município de Oliveira do Hospital indicou que o incêndio se encontrava "completamente dominado" no território concelhio.

 

"As frentes ativas que mereciam mais preocupação e que estiveram [a preocupar] durante a noite, na zona de São Sebastião da Feira, freguesia de Penalva de Alva, e Vilela, na freguesia de Nogueira do Cravo, já foram extintas", disse.

Segundo a mesma fonte da autarquia, a preocupação é agora com "os reacendimentos e fazer os trabalhos de rescaldo" - os meios no terreno vão "estar com muita atenção, porque é uma área muito vasta e de acessos difíceis".

A fonte admitiu ainda que haverá "muito trabalho pela frente na vigilância e no rescaldo" deste incêndio, que começou na quarta-feira no concelho de Arganil, no mesmo distrito, e passou para o de Oliveira do Hospital.

Durante a noite as chamas destruíram áreas de mato e floresta e o fogo "esteve em vias de chegar à cidade, mas foi dominado", disse ainda o município, acrescentando que a humidade noturna e a diminuição do vento ajudaram no combate.

O incêndio florestal deflagrou na quarta-feira freguesia do Piódão, pelas 05:00 de quarta-feira, alegadamente provocado por uma descarga elétrica da trovoada seca que se fez sentir naquela zona. Estendeu-se depois aos municípios de Oliveira do Hospital e de Seia, este já no distrito da Guarda, entre outros concelhos.

Na sexta-feira, o incêndio levou à evacuação de alguns empreendimentos turísticos no município, bem como ao cancelamento de reservas, nomeadamente na Ponte das Três Entradas (onde os rios Alvoco e Alva confluem), com uma unidade hoteleira de quatro estrelas ali existente "que estava cheia", assim como outra unidade em Vila Pouca da Beira, por onde as chamas passaram, sem causar danos.

A reportagem da Lusa no local constatou na altura a destruição provocada pelo incêndio em terrenos rurais e florestais, ao longo de cinco quilómetros de estrada nas margens do rio entre Vila Cova de Alva (Arganil) e Avô (Oliveira do Hospital).

Pelas 12:10 de hoje, de acordo com a página de internet da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), o incêndio de Arganil estava a ser combatido por 1.009 operacionais, apoiados por 335 viaturas e 11 meios aéreos.

O estado de prontidão especial do Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais (DECIR) mantém-se desde 11 de agosto no nível máximo de quatro, e encontram-se ativados os planos distritais de Emergência e Proteção Civil de Viseu e Coimbra, e os planos municipais de Trancoso, Oliveira do Hospital, Arganil, Aguiar da Beira, Sátão, Sernancelhe, Seia, Pampilhosa da Serra, Tábua e Góis.

A ANEPC, perante a declaração de situação de alerta em vigor, salientou a proibição do acesso e circulação nos espaços florestais, de realização de queimadas e queimas e a suspensão das autorizações que tenham sido emitidas, de trabalhos nos espaços florestais com recurso a qualquer tipo de maquinaria, e de trabalhos nos demais espaços rurais, bem como da utilização de fogo de artifício ou outros artefactos pirotécnicos.

[Notícia atualizada às 13h30]

Leia Também: Fogo avança encosta acima em Oliveira do Hospital em direção à cidade

Partilhe a notícia

Escolha do ocnsumidor 2025

Descarregue a nossa App gratuita

Nono ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.

* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com
App androidApp iOS

Recomendados para si

Leia também

Últimas notícias


Newsletter

Receba os principais destaques todos os dias no seu email.

Mais lidas