Mais de 3.500 operacionais mobilizados para os seis maiores incêndios

Os fogos mais significativos são os de Sátão (Viseu) e Arganil (Coimbra), que concentram maior número de meios, num total de 1.675 operacionais no terreno.

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© PATRICIA DE MELO MOREIRA/AFP via Getty Images

Lusa
15/08/2025 08:50 ‧ há 2 horas por Lusa

País

Incêndios

Mais de 3.500 operacionais combatiam às 08h00 37 incêndios ativos em todo o país, seis deles a mobilizar o maior número de meios, segundo a Proteção Civil.

 

De acordo com a página na Internet da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), estavam no terreno 3.569 operacionais, auxiliados por 1.200 meios terrestres.

Os fogos mais significativos são os de Sátão (Viseu) e Arganil (Coimbra), que concentram maior número de meios, num total de 1.675 operacionais no terreno.

O fogo em Vila Boa, no concelho de Sátão, distrito de Viseu, que começou na madrugada de quarta-feira e, no mesmo dia, chegou aos municípios de Sernancelhe (Viseu) e de Aguiar da Beira (Guarda) tinha, pelas 08:00, 847 operacionais no terreno, apoiados por 285 viaturas.

O fogo de Arganil, que deflagrou na freguesia do Piódão na madrugada de quarta-feira, alegadamente provocado por uma descarga elétrica da trovoada seca que se fez sentir naquela zona, mantinha 828 operacionais auxiliados por 290 meios terrestres.

Já no fogo que deflagrou em Trancoso, distrito da Guarda, estavam envolvidos 515 operacionais no combate às chamas, com o auxilio de 178 meios terrestres, num incêndio que alastrou para os concelhos de Fornos de Algodres, Aguiar da Beira, Celorico da Beira e Sernancelhe.

Ainda no concelho de Trancoso, um fogo com início na quarta-feira em A-do-Cavalo mobilizava 52 bombeiros.

Na serra da Lousã, distrito de Coimbra, o incêndio que começou na quarta-feira mobilizava 290 operacionais, com 87 viaturas de combate ao fogo, depois de durante a tarde ter evoluído "com duas frentes" e obrigado à retirada preventiva de 53 pessoas de várias aldeias.

O fogo que lavra no concelho de Portalegre, mantinha pelas 08:00 de hoje 246 operacionais auxiliados por 81 meios terrestres.

Quanto ao incêndio de Cinfães (Viseu), tinha no terreno 100 operacionais e 28 viaturas.

Estes são os maiores fogos incluídos pela Proteção Civil na lista de incêndios rurais em curso (ainda não dados como dominados/em resolução) de entre as denominadas "ocorrências significativas", assim descritas pela duração ou pelo número de meios envolvidos.

Já dominados, mas ainda ocorrências significativas, o incêndio de Tabuaço (Viseu) mantinha 164 operacionais e o de Sirarelhos, Vila Real, que consumiu a serra do Alvão, tinha no terreno 176 operacionais.

Portugal está em situação de alerta devido ao risco de incêndio desde 02 de agosto e, nas últimas semanas, têm deflagrado vários incêndios no norte e centro do país que já consumiram mais de metade dos cerca de 75 mil hectares de área ardida este ano.

A situação de alerta foi prolongada até domingo, anunciou, na quinta-feira, a ministra da Administração Interna, Maria Lúcia Amaral, no final de uma visita à ANEPC.

"Perante a adversidade de 22 dias consecutivos de calor intenso não dar sinais de abrandar, o Governo vai prolongar uma vez mais a situação de alerta, até domingo", anunciou a ministra em declarações aos jornalistas.

Maria Lúcia Amaral sublinhou que se mantêm todas as restrições e proibições impostas pela situação de alerta de risco agravado de incêndio.

Leia Também: Líder do PS critica "falta e descoordenação de meios" nos incêndios

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