Suspeito de incendiar casa em Ortigosa, Leiria, fica em prisão preventiva

Um homem de 31 anos, suspeito da autoria de um crime de incêndio urbano numa casa na Ortigosa, concelho de Leiria, detido na passada quinta-feira, ficou em prisão preventiva, informou hoje a Polícia Judiciária (PJ).

Polícia Judiciária, PJ

© Global Imagens

Lusa
09/08/2025 15:11 ‧ há 3 horas por Lusa

País

PJ

O detido, sem antecedentes criminais, "foi presente à autoridade judiciária a primeiro interrogatório de arguido detido, tendo ficado sujeito a prisão preventiva", segundo um comunicado da PJ hoje divulgado.

 

Na sexta-feira a PJ já tinha anunciado a detenção do suspeito, explicando em comunicado que o incêndio ocorreu na tarde do dia 02 de agosto, quando o arguido, "a residir em casa da sogra, ateou fogo a duas divisões do imóvel, através de chama direta, provocando a destruição quase total do mesmo, que ficou inabitável".

"Diligências investigatórias levadas a cabo pelo Departamento de Investigação Criminal de Leiria da PJ apuraram que a motivação do crime prender-se-á com a saída do imóvel, uns dias antes, da mulher e da filha, num quadro preexistente de violência doméstica", adiantou a PJ.

Fonte da PJ disse então à Lusa que "estava sinalizada a situação de [violência doméstica] e há processo".

Em Ourém, Santarém, foi igualmente detido um homem, sem antecedentes criminais, suspeito da autoria de pelo menos quatro crimes de incêndio florestal, tendo ficado sujeito a apresentações bidiárias em posto policial, informou também a PJ.

A detenção já tinha sido divulgada na quinta-feira. Na altura a agência Lusa noticiou que se tratava de um bombeiro da corporação dos Voluntários de Ourém, suspeito de ser o autor de pelo menos quatro incêndios florestais no concelho, nos meses de junho e julho.

No comunicado, a PJ referia que os incêndios florestais ocorreram em 26 de junho, e 01, 17 e 19 de julho.

"O suspeito ateou o fogo com a utilização de artefactos retardadores, numa zona com vasta mancha florestal, povoada com pinheiro-bravo, carvalhos, eucaliptos e mato, existindo na proximidade vários aglomerados habitacionais e complexos comerciais", explicava.

A investigação suspeita de que o bombeiro seja o autor de outros incêndios florestais naquele mesmo concelho do distrito de Santarém, atendendo ao padrão espácio-temporal e modo de atuação.

À agência Lusa, fonte da Diretoria do Centro da PJ, sediada em Coimbra, afirmou na altura que a investigação acredita que o arguido produziria os próprios artefactos utilizados, atendendo aos objetos apreendidos no decurso das buscas.

Segundo a mesma fonte, a investigação admite que a ação do suspeito se deveu aos benefícios pecuniários que poderia ter ao ser ativado para combater os incêndios.

Leia Também: Proteção Civil registou 23 ocorrências. Há dois incêndios por controlar

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