A decisão foi tomada durante a reunião da Comissão Municipal de Proteção Civil que decorreu hoje de manhã.
"Considerando que o motivo que desencadeou a ativação do Plano Municipal de Emergência Proteção Civil na passada semana se encontra em resolução e após auscultar a Comissão Municipal de Proteção Civil, determino (...) a desativação do Plano Municipal de Emergência de Proteção Civil de Arouca, com efeitos a partir das 11:30 horas", refere o despacho assinado pela presidente da Câmara, Margarida Belém.
Quando aos prejuízos provocados pelo incêndio, fonte da autarquia disse que ainda não é possível avançar com uma informação mais precisa sobre os danos, estando a prosseguir o apuramento dos mesmos.
"A área ardida apresenta uma mancha de 3900 hectares, tendo-se verificado a existência de várias ilhas no meio por arder, o que fará reduzir esta área de forma significativa", referiu a mesma fonte.
O incêndio que lavrou entre 28 de julho e sexta-feira em Arouca, e que alastrou aos concelhos de Castelo de Paiva e de Cinfães, foi combatido por mais de 700 operacionais e vários meios aéreos, tendo consumido uma área de cerca de 4.000 hectares de floresta.
O fogo provocou danos numa casa devoluta, alguns anexos agrícolas e pequenos danos em duas habitações, tendo ainda destruído parte dos Passadiços do Paiva, uma das principais fontes de receita para a economia local de Arouca.
Segundo a página na Internet da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, às 16:00 mantinham-se no local 75 operacionais e 29 viaturas em vigilância.
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