Segundo a CNA, o exército israelita "recorreu a tratores e maquinaria pesada para destruir os armazéns e as infraestruturas da unidade, que albergavam equipamento essencial, materiais de plantação e ferramentas para a reprodução de sementes autóctones".
A Confederação considerou ainda o ataque "um golpe direto aos esforços palestinianos para preservar a biodiversidade local e garantir a soberania alimentar".
De acordo com a CNA, a destruição de um banco de sementes è um ato de "apagamento cultural" com o objetivo de "quebrar os laços geracionais entre os agricultores e as suas terras".
Além disso, constitui "inaceitável e tenebrosa ação" perpetuada pelo Estado de Israel que utiliza a "alimentação -- a fome -- como arma de guerra contra a população palestiniana".
A CNA manifesta a sua solidariedade aos camponeses, aos pescadores e ao povo da Palestina, e exige uma intervenção internacional imediata para responsabilizar a ocupação israelita pelas suas repetidas violações dos direitos agrícolas, ambientais e humanos.
A Confederação insta o Governo português a avançar para uma clara condenação destas ações e para o reconhecimento imediato do Estado da Palestina.
Leia Também: Fogos: Governo promete que prejuízos até 10 mil € serão pagos sem papéis